O Corinthians analisa recorrer ao sistema financeiro para captar R$ 100 milhões, em operação destinada a reforçar o fluxo de caixa até o fim da temporada e quitar pendências que levaram à proibição de registrar novos jogadores. A discussão foi apresentada à cúpula do Conselho de Orientação (CORI) em reunião realizada em 29 de outubro.
De acordo com informações apuradas pela ESPN, a necessidade de captação está dividida em duas etapas: R$ 27,5 milhões previstos para novembro e outros R$ 72,5 milhões calculados para dezembro. A diretoria estuda o uso de receitas futuras de 2026 como garantia, com encargos estimados em aproximadamente 17,9%, considerando remuneração equivalente a CDI mais 3%.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Camisa do Corinthians amarelaReprodução/Instagram: @corinthians Reprodução/corinthians Reprodução
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A proposta recebeu aval unânime entre os conselheiros presentes, mas ainda não há decisão final sobre a execução da operação. Um dos caminhos avaliados para viabilizar o montante passa por acordo com a Liga Forte União (LFU).
O clube permanece sob punição da Fifa por inadimplência no pagamento referente ao zagueiro Félix Torres, contratado junto ao Santos Laguna (MEX). Além do bloqueio para novos registros, a instituição foi condenada a quitar integralmente o contrato do meio-campista Matías Rojas. As duas determinações ultrapassam R$ 85 milhões.
No momento, o tribunal esportivo internacional ainda julga outras quatro ações relacionadas às contratações de Rodrigo Garro, Maycon, José Martínez e Charles. Caso as decisões confirmem o entendimento anterior da Fifa, o impacto poderá superar R$ 125 milhões em penalidades.
O relatório financeiro referente a julho, publicado em outubro, aponta dívida bruta de aproximadamente R$ 2,7 bilhões, considerando compromissos do clube e da Neo Química Arena.
A administração atual, presidida por Osmar Stabile, revisou a previsão orçamentária para 2025, passando a projetar déficit de R$ 83 milhões ao término do exercício. A projeção substitui estimativa anterior de superávit de R$ 34 milhões, elaborada pela gestão de Augusto Melo, que foi destituído. A diferença entre as duas previsões se aproxima de R$ 120 milhões.
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