A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (31) que a bandeira tarifária de outubro será a vermelha, no patamar 1. Com isso, os consumidores terão um acréscimo de R$ 4,50 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos.
A notícia traz um pequeno alívio em relação aos meses anteriores: em agosto e setembro, vigorou a bandeira vermelha patamar 2, que adicionava R$ 7,87 à mesma quantidade de energia. Apesar da redução do patamar, a população continuará a pagar um valor extra na conta.
Por que a bandeira vermelha se manteve?
A decisão foi motivada pela continuação do cenário de baixos volumes de chuva no país, que afeta diretamente o nível de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas, a principal fonte de energia do Brasil.
Para suprir a geração de energia e garantir o abastecimento, é necessário acionar usinas termelétricas, que são mais poluentes e têm um custo de operação significativamente mais alto. Esse custo extra é repassado ao consumidor por meio do sistema de bandeiras.
A Aneel também destacou que, mesmo com a expansão da energia solar, essa fonte não gera eletricidade continuamente. “É necessário o acionamento das termelétricas para garantir a geração de energia quando não há iluminação solar, inclusive no horário de ponta”, explicou a agência.
Entenda o sistema de bandeiras tarifárias
Criado em 2015, o sistema de bandeiras é uma forma de sinalizar ao consumidor o custo real da geração de energia:
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Bandeira Verde: Condições favoráveis de geração. Não há acréscimo na conta.
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Bandeira Amarela: Condições menos favoráveis. Adicional de R$ 2,90 a cada 100 kWh.
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Bandeira Vermelha – Patamar 1: Condições custosas. Adicional de R$ 4,50 a cada 100 kWh.
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Bandeira Vermelha – Patamar 2: Condições mais custosas. Adicional de R$ 7,87 a cada 100 kWh.