Na noite desta quinta-feira (13), a Polícia Militar realizou uma operação que terminou com a prisão de quatro suspeitos — um deles menor de idade — envolvidos no assalto a uma farmácia na Avenida Amadeu Barbosa, no Segundo Distrito de Rio Branco.
A ação começou após o COPOM receber a denúncia de que homens armados haviam cometido o crime e fugido em um veículo Volkswagen Gol branco. Diversas guarnições foram mobilizadas e iniciaram um cerco pela região.
Durante as buscas, uma equipe do GIRO localizou o carro suspeito e passou a acompanhá-lo. Segundo a polícia, os ocupantes estariam fortemente armados, e um deles teria apontado uma arma em direção aos militares. Para conter a fuga em alta velocidade, a PM efetuou disparos contra o veículo.
O grupo seguiu em direção ao Terminal Urbano, onde entrou com o carro, gerando pânico entre as pessoas que aguardavam o transporte coletivo. Com o cerco fechado, os quatro suspeitos foram finalmente detidos. Entre eles, um adolescente de 17 anos.
O Gol usado no crime havia sido tomado de assalto no bairro Canaã. O motorista de aplicativo relatou que recebeu uma chamada para a Universidade Federal do Acre (Ufac) e, ao chegar ao destino, foi rendido, amarrado e colocado no porta-malas do próprio carro pelos criminosos.
Durante a troca de tiros, o adolescente foi atingido na perna. Outro suspeito, Jeremias Carneiro da Silva, de 19 anos, sofreu ferimentos no rosto causados por estilhaços de vidro. Ambos foram atendidos por uma equipe do Samu e encaminhados ao Pronto-Socorro, onde permanecem em estado estável. Os outros dois detidos foram identificados como Wesley da Silva Bispo, de 18 anos, e Gabriel Rocha Vasques, também de 18 anos.
Segundo a PM, todos os envolvidos fazem parte de uma facção criminosa que atua na capital. O proprietário da farmácia assaltada esteve na Delegacia de Flagrantes e informou que o bando entrou no estabelecimento encapuzado e armado. Eles renderam os funcionários, roubaram uma pequena quantia e quebraram os balcões de vidro ao não encontrarem mais dinheiro.
Os quatro foram conduzidos à Delegacia Central de Flagrantes (Defla), onde passaram pelos procedimentos legais e ficaram à disposição da Justiça.