Na noite da última quinta-feira (13/11), Bruna Marquezine esteve ao lado de Heloisa Périssé e Marcos Palmeira no “Angélica ao Vivo”, no GNT. Durante a conversa, eles comentaram sobre a passagem do tempo, as expectativas da indústria sobre as mulheres e fizeram um desabafo.
Aos 30 anos recém-completados em agosto, Marquezine revelou que a pressão para manter a juventude começou a aparecer muito antes. A artista ressaltou que chegou a enfrentar uma pré-crise existencial quando ainda estava entre 28 e 29 anos.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Heloisa Périssé e Bruna MarquezineReprodução / GNT Heloisa Périssé no Angélica ao VivoReprodução / GNT Heloisa Périssé e Bruna MarquezineReprodução / GNT
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Inclusive, a famosa fez uma crítica aberta ao “show business”, descrevendo-o como um ambiente “muito cruel” que lança sinais de envelhecimento sobre as mulheres. Em sua visão, isso acontece mesmo quando elas ainda não deixaram a faixa dos vinte e poucos anos.
“É uma realidade para a mulher que é muito cruel, e eu me vi me questionando sobre isso. E eu quero ser mãe: aí bate a loucura e você pode encontrar um médico indelicado que vai falar sobre o tempo. Mas assim que eu fiz 30 anos, eu achei o máximo”, pontuou.
Heloisa Périssé redefine a maturidade como uma “segunda adolescência”
Atualmente com 59 anos, Heloisa Périssé trouxe uma visão de maturidade confiante e empoderada, discordando da narrativa de crise. A atriz usou a expressão “mulher 60 menos” para descrever seu momento atual, que ela considera o auge de sua vida.
“Sou uma mulher 60 menos e preciso dizer que nunca estive tão bem na minha vida! Estamos na segunda adolescência, que é a melhor: já temos nosso dinheiro, estamos consolidadas na profissão e já sabemos que não morremos de amor, então daqui para frente é só sucesso”, declarou a veterana.
A perspectiva positiva da atriz é profundamente marcada por sua batalha e recuperação de um câncer de glândula salivar, concluída em 2024. Périssé ficou emocionada ao ligar sua experiência à filosofia do escritor Carlos Castaneda: “siga o caminho do coração.”
“E eu continuo seguindo o caminho do meu coração. Eu fiz duas amizades muito interessantes da minha vida: com o tempo e com a morte. Eu sei que isso pode assustar, mas temos que entender que quando mudamos a perspectiva da nossa vida para um lugar onde entendemos que isso aqui é uma passagem, a gente otimiza nosso tempo, olhamos pro nosso semelhante com empatia e nossa vida floresce”, concluiu.