Integrantes do Palácio do Planalto minimizaram o resultado da nova pesquisa Genial/Quaest sobre o desempenho do governo Lula divulgada nesta quarta-feira (12/11).
Segundo o levantamento, o desempenho de Lula se manteve estável. Entre outubro e novembro, a aprovação do petista oscilou de 48% para 47%. Já a desaprovação foi de 49% por 50%.
Auxiliares do presidente Lula ressaltam que a “estabilidade” já era esperada. Para essas fontes, o resultado não foi ruim porque as oscilações ficaram dentro da margem de erro.
O presidente Lula em evento pré-COP30
Ricardo Stuckert / PR
O presidente Lula em evento pré-COP30
Ricardo Stuckert / PR
Ricardo Stuckert / PR
A aposta de assessores de Lula é de que o governo deve conseguir reverter a impressão negativa da população em relação às falas do petista sobre a megaoperação no Rio de Janeiro.
Segundo a pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira, 57% dos entrevistados pelo levantamento discordaram do presidente da República, que classificou a ação como “desastrosa”.
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A estratégia do Planalto agora será destacar que o governo enviou ao Congresso Nacional duas propostas voltadas à segurança pública e comparar a atual gestão com a de Jair Bolsonaro (PL).
O governo pretende ainda reforçar o discurso de que, enquanto Guilherme Derrite (PP-SP) tentou retirar poderes da Polícia Federal, a gestão petista deu autonomia ao órgão para investigar criminosos.
Planalto comemora percepção sobre preço dos alimentos
Entre os diversos recortes da pesquisa, auxiliares de Lula no Planalto comemoraram a melhora na percepção de que houve um recuo nos preços dos alimentos, apontada no levantamento.
Segundo a pesquisa, o número de brasileiros que acredita que os preços nos mercados subiram caiu para 58% em novembro, uma redução de cinco pontos em relação ao levantamento de outubro.
A expectativa de assessores de Lula é que a popularidade do petista volte a crescer no fim do ano, sobretudo após a aprovação do aumento da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.