Em “Três Graças”, Gerluce rompe o silêncio sobre Jorginho: “Me manteve em cárcere privado”

Em “Três Graças”, Gerluce rompe o silêncio sobre Jorginho: “Me manteve em cárcere privado”

A coluna teve acesso a uma cena forte e inédita de “Três Graças” que aprofunda, pela primeira vez, o passado de Gerluce (Sophie Charlotte) com Jorginho (Juliano Cazarré); e o que vem à tona não é leve. Na sequência, que deve ir ao ar nos próximos capítulos, Gerluce tem uma conversa dolorosa com a mãe, Lígia (Dira Paes), em que revela ter sido vítima de um relacionamento abusivo.

“E eu já tava grávida de Joélly (Alana Cabral). Por causa disso, ele quase me bateu”, grita Gerluce, aos prantos. Ela relembra como Jorginho, ao descobrir a gravidez, teve uma reação violenta: “Disse, aos gritos, que eu devia ter evitado, que não tava preparado pra ser pai”.

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O desabafo, carregado de dor, vai escalando até que Gerluce rompe de vez ao pensar na possibilidade de o ex sair da cadeia e procurar a filha: “Não, minha mãe, nem que a gente tenha que fugir de Jorginho de novo!”. Lígia tenta intervir, também em tom alto, pedindo que a filha se acalme: “Pelo amor de Deus, para de gritar e se acalma!”. Mas Gerluce segue tomada pela raiva e pelo medo: “Mas eu não deixo aquele filho da mãe se aproximar de Joélly!”.

A tensão, no entanto, continua. Joélly dorme enquanto os gritos da mãe são ouvidos em off. Aos poucos, o texto expõe mais camadas da história. Gerluce relembra o início da relação: ela tinha apenas dezesseis anos: “Era inocente. A senhora lembra bem”. Lígia confirma: “Claro que lembro. Ainda dei conselhos pra você, mas…”.

O tom de Gerluce muda, e ela assume a própria culpa com um peso evidente: “Eu errei… e me arrependo de não ter lhe dado ouvidos”. A partir daí, o relato se torna mais grave. Ela conta que, embora todos já soubessem da fama de Jorginho como chefe do tráfico da região, ele prometeu que tinha deixado essa vida para trás. “Me mentiu, me enganou!”, diz. Quando ela tentou sair do relacionamento, Jorginho mostrou a verdadeira face: “Ciumento e possessivo. Me tratou como se fosse dono de mim e eu virei refém dele. Me manteve em cárcere privado, mãe!”.

A cena termina com Gerluce soltando, em off, um grito de angústia, e Joélly acordando assustada, ouvindo a dor da mãe sem entender por completo o que está acontecendo. Até aqui, o passado entre Gerluce e Jorginho era tratado de forma mais superficial. Agora, o texto deixa claro que houve violência doméstica, manipulação e controle.

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