O “Falas Negras” deste ano chega com humor afiado, crítica social e uma dose de ironia. Musa do viral “Trap do Trepa Trepa”, Luisa Périssé interpreta uma versão satírica da Princesa Isabel no especial que a Globo exibe no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro. A proposta é clara: usar o riso como resistência e abrir espaço para temas raciais sem perder a leveza.
Sob direção de Naína de Paula, roteiro final de Verônica Debom e direção artística de Matheus Malafaia, o programa fecha o ciclo anual dos “Falas” misturando humor, ironia e reflexão. A ideia é provocar, cutucar e fazer pensar.
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O apresentador Luis Miranda reforça o papel do especial na TV aberta. Para ele, celebrar a diversidade nunca foi tarefa simples, mas o “Falas Negras” cria o equilíbrio necessário. “Para nós pretos brasileiros, o programa é a chance de discutir questões do cotidiano e levar isso para mais gente. Não só pretos precisam ouvir, mas brancos também”, afirma ele, que comanda a atração com Luellem de Castro.
O elenco, majoritariamente negro, reúne nomes como Ícaro Silva, Haonê Thinar, Pedro Ottoni, Luisa Périssé, Digão Ribeiro, Magda Gomes, Thamirys Borsan e Fernando Caruso. O especial traz esquetes, referências musicais, stand up e participações de humoristas como Thiago Carmona e Bruna Braga. Tatá Mendonça, que comandou o “Falas de Acesso”, também integra o time.
A edição vai ao ar em um momento em que o debate sobre raça segue indispensável. Segundo o Censo 2022 do IBGE, pessoas negras representam 55,5% do país, mas ainda enfrentam desigualdades profundas. O especial usa humor, crítica e representatividade para lembrar que consciência não se limita ao calendário.