Um menino de apenas 4 anos faleceu nessa quarta-feira (12) após sofrer um ataque de cão da raça pit-bull na casa de uma amiga da família no bairro Irajá, zona Norte do Rio de Janeiro.
Segundo a ocorrência, o animal, pertencente ao genro da dona da residência, mordeu a criança no pescoço e no olho. Ele foi levado ao Hospital Municipal Francisco da Silva Teles, mas não resistiu.
A polícia investiga o caso e avalia a eventual responsabilização do tutor do cão, conforme prevê a legislação brasileira para casos de danos provocados por animais sob guarda e controle.
Especialistas enfatizam que tratar a guarda de cães de raças consideradas potencialmente perigosas exige precauções reforçadas — por exemplo: ambiente seguro, contenção adequada, socialização e supervisão constante.
O caso reacende o debate sobre segurança e responsabilidade no convívio com pets de grande porte ou de raças fortes.
A associação entre raças e ataques não encerra o problema: negligência, falta de contenção ou supervisão e até seleção genética podem influenciar.
Para universitários de veterinária ou legisladores, a discussão segue em torno de normativas municipais e estaduais que definem regras para a guarda desses cães — focando em guarda responsável, seguro, registro e educação. Famílias com crianças pequenas devem redobrar atenção: locais onde o cão circula, acessos livres à criança, sinais de desconforto do animal devem ser observados.
O que fazer se houver um ataque?
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Chamar socorro médico imediatamente, mesmo que o ferimento pareça leve, pois risco de hemorragia, infecções ou lesões internas existe.
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Registrar ocorrência policial para preservar os vestígios e que se inicie investigação.
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Separar o animal se possível, ou garantir contenção e isolamento para evitar novos incidentes.
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Em caso de tutor identificado, buscar reparação civil por danos morais e materiais — e em alguns casos responsabilidade criminal, se ficar provada negligência grave.