Ana Carolina Oliveira emocionou seus seguidores neste domingo (2/11), Dia de Finados. A vereadora de São Paulo publicou um vídeo comovente nas redes sociais, com imagens de sua filha, Isabella Nardoni, morta aos 5 anos pelo pai e a madrasta. Na gravação, ela também relembra outros casos que chocaram o país, como o sequestro e assassinato de Eloá Pimentel e a morte do menino Henry Borel.
“Todo Dia de Finados me lembra que o amor é eterno e que as feridas da vida se transformam em cicatrizes que nunca nos deixam esquecer. Essa carta é para a minha filha, mas também é para vocês, para todas as crianças que partiram cedo demais, para cada história interrompida, para cada sonho que o tempo não deixou acontecer”, escreveu Ana Carolina.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Reprodução/Instagram/@anacarolinaoliveira_oficial Ana Carolina Oliveira relembra Isabella Nardoni e reflete sobre o amor que permaneceReprodução/Instagram/@anacarolinaoliveira_oficial Ana Carolina Oliveira relembra Isabella Nardoni e reflete sobre o amor que permaneceReprodução/Instagram/@anacarolinaoliveira_oficial Ana Carolina Oliveira relembra Isabella Nardoni e reflete sobre o amor que permaneceReprodução/Instagram/@anacarolinaoliveira_oficial Ana Carolina Oliveira relembra Isabella Nardoni e reflete sobre o amor que permaneceReprodução/Instagram/@anacarolinaoliveira_oficial
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Em seguida, Ana Carolina falou sobre a força que aprendeu a encontrar na ausência da pequena: “Minha filha, nesse dia em que o mundo lembra de quem partiu, eu penso em você. Penso nas histórias que ficaram pela metade, nas risadas que o mundo não ouviu e no silêncio que ainda dói em tantas famílias. Mas também penso na força que nasceu da sua ausência e em todas as famílias que, assim como eu, aprenderam a viver com as saudades. Porque foi através de você que eu encontrei um propósito”.
“Foi por você que aprendi a lutar por cada criança, para que nenhuma mãe precise sentir o que eu senti. É através de você que hoje eu consigo olhar para tantas outras crianças e enxergar algo maior: a importância de lutar por um mundo em que elas possam crescer em paz. Mesmo que a dor ainda exista, eu aprendi que o amor é muito mais forte. Ele atravessa o tempo, a ausência e continua vivendo dentro de quem ficou. Porque o amor, filha, o amor nunca morre. Ele continua em mim, em você e em todas as crianças que agora vivem através da nossa luta. Por você, minha filha, por todas as crianças que se foram cedo demais, e por todas as que ainda iremos proteger”, finalizou.
Caso Isabella Nardoni
Isabella Nardoni foi assassinada no dia 29 de março de 2008. De acordo com a Justiça, ela foi jogada do sexto andar do prédio onde o pai dela, Alexandre Nardoni, morava, na zona norte de São Paulo.
A investigação revelou que Isabella foi agredida pela madrasta, Anna Carolina Jatobá, que a esganou e a asfixiou. Alexandre, em seguida, teria cortado a rede de proteção da janela do seu apartamento e jogado a menina. Isabella morreu a caminho do hospital.
Anna Carolina Jatobá deixou a prisão no ano passado, após obter progressão para o regime aberto. Nardoni, que também cumpre pena em regime aberto, foi liberado em dezembro de 2024 para passar as festas de fim de ano em um condomínio de alto padrão no Guarujá, litoral paulista.
Relembre o caso Henry Borel
Henry Borel, de 4 anos, morreu no dia 8 de março de 2021, em um apartamento onde morava com a mãe e o padrasto, o médico e vereador do Rio de Janeiro, Dr. Jairinho.
O laudo de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) indicou que a criança sofreu 23 ferimentos pelo corpo, e a causa da morte foi “hemorragia interna e laceração hepática”. Ele apresentava lesões hemorrágicas na cabeça, no nariz, hematomas nos punhos e abdômen, além de contusões no rim e nos pulmões.
Eloá Pimentel foi morta pelo namorado
Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, foi mantida em cárcere privado por 100 horas no apartamento em que morava, em um conjunto habitacional em Santo André, no ABC Paulista, em 2008. Ela ficou refém do ex-namorado Lindemberg Alves, de 22 anos, que não aceitava o fim do relacionamento.
O sequestro durou cinco dias e ganhou grande repercussão nacional. A história terminou com a morte de Eloá e com a condenação de Lindemberg a 98 anos e 10 meses de prisão — pena posteriormente reduzida para 39 anos —.