Uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF), na manhã desta terça-feira (18/11), em Porto Alegre (RS), para reprimir desvios de recursos públicos no âmbito do Conselho Regional de Química da 5ª Região (CRQ-V).
O inquérito policial revelou que o CRQ-V transferia grandes quantias de verbas públicas para pessoas jurídicas que, posteriormente, transferiam os mesmos recursos para contas de pessoas físicas vinculadas à gestão da autarquia. O afastamento do sigilo bancário identificou, ao menos, R$ 2 milhões em desvios.
Leia também
-
Saiba quem são os presos na operação contra o Banco Master
-
Quem é o secretário preso em operação contra facção ligada ao PCC
-
Operação contra o Master apura fraude de R$ 12 bilhões, confirma diretor da PF
-
PF acha pilhas de dinheiro na casa de ex-sócio de Vorcaro em São Paulo
Medidas cautelares criminais, anteriores à deflagração da operação, revelaram o uso de um sindicato, de uma associação e de uma instituição sem fins lucrativos, todas pessoas jurídicas de direito privado e controladas por gestores do referido conselho, para instrumentalizar os desvios de recursos.
O afastamento do sigilo bancário identificou, pelo menos, R$ 2 milhões de desvios
Divulgação/PF
As buscas visaram identificar outros elementos de prova e informação, além de apurar outros desvios ainda não detectados
Divulgação/PF
O cumprimento das medidas cautelares foi autorizado pelo Juízo da 22ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Porto Alegre
Divulgação/PF
O afastamento do sigilo bancário identificou, pelo menos, R$ 2 milhões de desvios
Divulgação/PF
Operação Corrosivos
A ação policial, batizada de Operação Corrosivos, contou com o cumprimento de dez mandados de busca e apreensão, o sequestro de três veículos, a indisponibilidade de um bem imóvel, três suspensões do exercício da função pública, bem como a proibição de acesso ou frequência à sede da autarquia federal.
As buscas visaram identificar outros elementos de prova e informação, além de apurar outros desvios ainda não detectados.
O cumprimento das medidas cautelares foi autorizado pelo Juízo da 22ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Porto Alegre.
Os investigados poderão responder pelos crimes de peculato, falsificação de documento público, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro.