O homem suspeito de atirar e matar a estudante Beatriz Munhos, de 20 anos, foi preso na Bahia, na manhã desta terça-feira (18/11). Isaias dos Santos Silva era procurado pelo latrocínio ocorrido em Sapopemba, na zona leste de São Paulo, no dia 1° deste mês.
A informação foi confirmada pela Polícia Civil de São Paulo, que realizou a prisão. O suspeito deve ser encaminhado para o estado paulista para prestar depoimento.
Outro suspeito havia sido preso dois dias após o crime. De acordo com as autoridades, o homem capturado era o piloto da motocicleta que abordou o carro em que a jovem estava com o pai e o namorado. Ele foi reconhecido por uma das vítimas.
Beatriz Munhos foi morta com um tiro na cabeça durante assalto em Sapopemba, zona leste de São Paulo
Reprodução/Redes sociais
Beatriz estava acompanhada do pai e do namorado no momento do crime
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A jovem foi atingida após reagir ao assalto e jogar spray de pimenta contra o criminoso
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O trio saiu de Sorocaba e aguardava o suposto comprador de um drone
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O namorado de Beatriz tentou conter os criminosos, que fugiram de moto
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Nas redes sociais, o pai de Beatriz lamentou o crime: “Um pai, uma mãe, um namorado, um irmão não merecem passar por isso”
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A jovem foi velada nesta 2ª em Sorocaba
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Estudante morta
- A estudante Beatriz Munhos, 20, saiu de Sorocaba, no interior do estado, e aguardava o suposto comprador de um drone na rua Pacoeira, em Sapopemba.
- Ela estava acompanhada do pai e do namorado. O trio foi abordado pelos criminosos por volta das 20h do dia 1º de novembro.
- Durante a ação, o pai de Beatriz teve o celular roubado, e a jovem usou um spray de pimenta contra um dos suspeitos, que reagiu e fez o disparo.
- A jovem chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Estadual de Sapopemba, mas não resistiu aos ferimentos.
- O caso é investigado pela 8ª Cerco.
“Levaram minha pequena”
Em um vídeo publicado no perfil da filha assassinada, Lucas Munhos, pai da vítima, deu mais detalhes sobre o crime. “Amigos, muita gente está achando que não é verdade, mas infelizmente é verdade. Poucos conhecem, eu só estou usando a rede social dela porque a única coisa que sobrou é o celularzinho dela, eles levaram o meu celular”, relatou.
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“Eu estava junto. Assaltaram e deram um tiro na cabeça da minha filha. Levaram a minha pequena. A minha filha não está mais entre nós. A gente não pode deixar isso impune, senhores, não pode. O governo tem que fazer alguma coisa, a polícia já está fazendo o trabalho dela. Mas isso não pode acontecer novamente com as pessoas. Um pai, uma mãe, um namorado, um irmão não merecem passar por isso”, completou Munhos.