Tribunal do Júri condena trio por homicídio de PM em Paraisópolis

Tribunal do Júri condena trio por homicídio de PM em Paraisópolis

A Justiça de São Paulo condenou três homens pelo assassinato da policial militar Juliane dos Santos Duarte, ocorrido em agosto de 2018 em Paraisópolis, na zona sul da capital paulista. O julgamento feito pelo Tribunal do Júri terminou nessa sexta-feira (28/11) no Fórum Criminal da Barra Funda.

O trio é acusado de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e já estava preso pelo crime.

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Acusado de ser o mandante, Everaldo Severino da Silva Félix, conhecido como “Sem Fronteira”, foi condenado a 25 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado: uso de recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima e crime cometido contra autoridade ou agente.

Já Felipe Carlos Santos de Macedo, o “Pururuca”, pegou 23 anos, e Felipe Oliveira da Silva, “Tirulipa”, recebeu condenação de 9 anos de prisão por participação no crime. Somadas, portanto, as penas ultrapassam os 60 anos. O Metrópoles tenta contato com as defesas dos condenados. O espaço segue aberto.

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Agente foi mantida refém antes de ser morta. Caso ocorreu em agosto de 2018

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Sete anos depois do crime, Tribunal do Júri condenou três homens pelo assassinato

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Soldado Juliane dos Santos Duarte foi morta em 2018 após ser levada de bar em Paraisópolis

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Relembre o caso

  • Em 2 de agosto de 2018, a soldado Juliane estava à paisana em um bar na favela de Paraisópolis quando foi levada por quatro homens encapuzados.
  • Testemunhas contaram à polícia que, pouco antes do crime, alguém teria reclamado que um celular sumiu, quando Juliane disse que era da Polícia Militar e mostrou sua arma. Ela estava de férias na ocasião.
  • Quatro dias depois, o corpo dela foi encontrado com um tiro na cabeça no porta-malas de um carro em Jurubatuba, a 8,5 quilômetros de distância. Uma pistola calibre .40, a mesma que ela usava, também estava no veículo. As investigações apontam que, antes de ser morta, a policial foi feita refém por quatro dias.
  • Segundo testemunhas, a soldado foi levada por bandidos ainda com vida. Ela teria ficado em poder dos criminosos até que seu destino fosse decidido, em uma espécie de tribunal do crime.

 

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