O acreano Jair Santana da Silva, de 30 anos, natural do município de Rodrigues Alves, está há cerca de dois meses na Ucrânia, onde atua no combate à invasão russa. Segundo ele, a decisão de integrar o conflito foi motivada por uma missão pessoal e pela busca de experiência, mesmo diante dos riscos constantes enfrentados na linha de frente.
Em entrevista ao portal Juruá 24 Horas, Jair relatou a intensidade da guerra e os perigos diários vividos no front. “É muita artilharia, muito drone. Quando a gente vai para a missão, é Deus no comando sempre, nos protegendo e guiando em tudo. A situação aqui é muito difícil. O risco é constante, principalmente por causa dos drones, e muitas vezes a morte vem do céu”, afirmou.
A guerra entre Rússia e Ucrânia teve início em 2022 e já provocou centenas de milhares de mortes e feridos, entre civis e militares, além de graves impactos humanitários. O conflito conta com a participação de combatentes estrangeiros, entre eles brasileiros, que integram voluntariamente a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, movidos por razões pessoais, ideológicas ou profissionais, apesar dos altos riscos envolvidos.