Apesar de ordem judicial, Alexandre Frota ainda não foi reintegrado à Câmara de Cotia

Apesar de ordem judicial, Alexandre Frota ainda não foi reintegrado à Câmara de Cotia

Alexandre Frota ainda não retornou ao trabalho na Câmara Municipal de Cotia, município de São Paulo. Apesar de uma ordem judicial ter sido expedida ás 10 da manhã desta terça-feira (16/12), o vereador não foi reintegrado oficialmente ao ofício e a defesa do parlamentar alega descumprimento direto de ordem judicial por parte do presidente da Câmara, Professor Osmar.

Segundo a equipe jurídica de Frota, a decisão foi protocolada oficialmente pelo parlamentar, mas até o momento, não houve manifestação do vereador Professor Osmar, que ocupa o cargo de presidente da casa legislativa municipal. O que, segundo eles, configura descumprimento de ordem judicial, podendo gerar multas e responsabilidade criminal por desobediência.

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“A decisão foi protocolada oficialmente na Câmara pela equipe jurídica do parlamentar, mas até o momento não houve qualquer manifestação da Presidência, comandada pelo vereador Professor Osmar, o que configura, em tese, descumprimento direto de ordem judicial. O não cumprimento de decisões judiciais pode gerar multas diárias (astreintes), além de responsabilização criminal por desobediência, conforme o Artigo 330 do Código Penal, especialmente quando há resistência deliberada e reiterada por parte de agentes públicos”, diz a defesa em nota. A equipe de Alexandre afirma ainda que caso o decisão não seja cumprida, irá seguir com providências no meio jurídico, recaindo ao presidente da câmara.

Frota vive o imbróglio desde 3 de outubro, quando teve o seu mandato cassado após transitar em julgado um processo por calúnia e difamação. A ação se referia as declarações envolvendo o então deputado federal Jean Wyllys, do PSol à época e atualmente no PT.

O político havia sido condenado em 2018 pela 2ª Vara Federal de Osasco a dois anos de detenção em regime aberto. Após recorrer a instâncias superiores, a decisão foi mantida e o caso transitou em julgado no fim de agosto, fixando pena de dois anos e 26 dias de detenção, além do pagamento de 175 dias-multa.

Leia a nota na integra:
“Mesmo após o restabelecimento unânime de seus direitos políticos, a Câmara Municipal de Cotia ainda não cumpriu a ordem judicial que determina a reintegração imediata de Alexandre Frota ao cargo de vereador, expedida pela Justiça na manhã de 16 de dezembro, às 10h.

A decisão foi protocolada oficialmente na Câmara pela equipe jurídica do parlamentar, mas até o momento não houve qualquer manifestação da Presidência, comandada pelo vereador Professor Osmar, o que configura, em tese, descumprimento direto de ordem judicial.

O não cumprimento de decisões judiciais pode gerar multas diárias (astreintes), além de responsabilização criminal por desobediência, conforme o Artigo 330 do Código Penal, especialmente quando há resistência deliberada e reiterada por parte de agentes públicos.

A tentativa de impedir a recondução do vereador foi derrubada pela Justiça, que reconheceu de forma inequívoca que Alexandre Frota está livre de condenações, com seus direitos políticos plenamente restabelecidos, e que o cargo deve ser devolvido de imediato.

O caso corre em segredo de Justiça, mas já provoca crise institucional na Câmara de Cotia, enquanto cresce a pressão popular pelo retorno de um vereador reconhecido por sua atuação ativa, fiscalização constante e defesa das demandas da população.

Caso a Presidência da Câmara persista no descumprimento da ordem judicial, as consequências jurídicas recaem diretamente sobre seus responsáveis, conforme prevê a legislação brasileira.”

Categories: ENTRETENIMENTO
Tags: Alexandre FrotaPOLÍTICA