Arquivos “picantes” podem esconder vírus usado para clonar WhatsApp

Arquivos “picantes” podem esconder vírus usado para clonar WhatsApp

Os golpes na internet têm se tornado cada vez mais comum, de forma que é difícil distinguir o que é verdade e onde mora o perigo. No WhatsApp, as fraudes estão cada vez mais sofisticadas. Muitos estelionatários têm usado mensagens enganosas para induzir as vítimas a baixar arquivos infectados por vírus.

Os criminosos se aproveitam da curiosidade, medo ou da boa-fé das pessoas para roubar dados pessoais e financeiros.

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A coluna Na Mira recebeu alguns prints que mostram como funciona a ação desses golpistas. Os ataques ocorrem de formas diferentes. Em um dos casos, a vítima recebeu a mensagem: “Sua amiguinha santinha só tem a cara. Olha as fotos e vídeos que vazaram dela. Bem safadinha. Sigilo total aí, viu? Segue a foto.”

Em outro, o texto era mais formal: “Bom dia, segue em anexo o documento solicitado anteriormente. Permaneço disponível para maiores esclarecimentos.”

Veja imagens:

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Print de uma das mensagens

Imagem cedida ao Metrópoles2 de 2

Outro arquivo recebido pelo WhatsAp

Imagem cedida ao Metrópoles

Em ambos os casos, o objetivo é o mesmo: fazer com que o usuário clique no arquivo anexado, que contém um vírus capaz de acessar informações sensíveis, como senhas, fotos, contatos e dados bancários.

Como se proteger

Especialistas em segurança reforçam algumas medidas básicas para evitar cair nesse tipo de golpe:

  • Desconfie de mensagens inesperadas, mesmo que pareçam vir de amigos, familiares ou empresas conhecidas;
  • não clique em arquivos suspeitos e evite abrir documentos, links ou vídeos enviados por remetentes desconhecidos;
  • verifique a fonte — confirme com a pessoa que supostamente enviou o arquivo antes de abrir qualquer anexo;
  • mantenha seus dispositivos atualizados porque sistemas operacionais e aplicativos atualizados oferecem mais proteção contra ataques;
  • use antivírus confiável: softwares de segurança podem detectar e bloquear arquivos maliciosos antes que causem danos.

O que fazer se for vítima

Caso a vítima clique no arquivo e suspeite que seu dispositivo foi comprometido, é fundamental registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil da região onde o crime ocorreu. Esse procedimento não só inicia a investigação, como também aumenta as chances de identificar e punir os criminosos.

Também é recomendado guardar os prints das mensagens recebidas, como nos exemplos acima. Isso ajuda a polícia a entender o golpe e a localizar os responsáveis.

Golpes desse tipo estão cada vez mais sofisticados, mas a prevenção e a atenção podem reduzir significativamente os riscos. Outra dica é: sempre que houver dúvida, o melhor caminho é não clicar e buscar orientação.

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