O que começou como um gesto de solidariedade e união da comunidade de Manoel Urbano acabou gerando revolta e desconfiança entre doadores. Uma campanha criada para ajudar uma criança doente e em situação de vulnerabilidade terminou envolta em polêmica após a mãe da criança se recusar a receber doações físicas, como alimentos, medicamentos e itens de higiene.
Sensibilizadas com a situação da família, voluntárias do município organizaram uma arrecadação para garantir itens básicos e melhorar as condições da criança. Como é comum na cidade, a população respondeu rapidamente à mobilização, contribuindo com doações e transferências via Pix.
A controvérsia surgiu no momento em que as organizadoras prepararam as primeiras cestas com mantimentos e produtos essenciais para entregar à família. Segundo relatos, a mãe da criança se recusou a receber os itens, afirmando que só aceitava o valor arrecadado em dinheiro.
A exigência causou indignação entre voluntários e moradores que participaram da campanha. Nas redes sociais e em conversas pela cidade, o sentimento predominante é de frustração e revolta. Muitos doadores afirmam que contribuíram com o objetivo específico de garantir alimentação e cuidados básicos à criança.
“A gente ajuda pensando no bem-estar da criança, com comida e remédio. Quando a mãe diz que só quer dinheiro, isso desanima qualquer pessoa que quer fazer o bem”, relatou um doador, que preferiu não se identificar.