Fim dos gramados sintéticos no futebol brasileiro? Ainda não, mas para quem é defensor da grama natural um importante passo foi dado nesta última quinta-feira (11/12). Durante o conselho técnico com todas as equipes que disputarão a Série A do Brasileirão em 2026, ficou determinado que novos gramados sintéticos não poderão ser instalados a partir do ano que vem.
Apenas as equipes da Série A que já possuem o gramado sintético (Athletico-PR, Atlético-MG, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras) poderão manter para a próxima temporada. A CBF também debate a possibilidade de vetar como um todo a grama sintética.
Veja as fotosAbrir em tela cheia A Arena MRV, estádio do Atlético-MG, é um dos gramados sintéticos do país.Pedro Souza/Atlético Allianz Parque é um dos estádios que utiliza grama sintética no Brasil / Reprodução Allianz Parque (Reprodução) Maior rivalidade interestadual do país nos últimos anos ganhou novos capítulos extracampo.Mariana Sá/Flamengo | Fabio Menotti/Palmeiras
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O Flamengo, clube que lidera a inciativa pela proibição da grama sintética no futebol brasileiro, celebrou a decisão em nota oficial publicada em suas redes sociais:
“O Clube de Regatas do Flamengo, fiel ao seu compromisso com a excelência e com a evolução do futebol brasileiro, saúda a decisão da maioria dos clubes da Série A, que, com visão de futuro e responsabilidade em relação ao espetáculo e à saúde dos atletas, decidiram pela suspensão imediata da homologação de novos gramados sintéticos na Série A.
A decisão também reafirma o apoio à iniciativa de se estabelecer, no Brasil, um Padrão de Qualidade de Gramados Naturais de Primeiro Mundo, a ser definido no âmbito do Grupo de Trabalho da CBF a ser formado. A decisão foi tomada no Conselho Técnico da Série A em 11/12/2025.
O Flamengo, que na última segunda-feira protocolou junto à CBF (RGC / REC) um documento técnico com sugestões e análises, tornando pública sua posição pelo fim dos gramados sintéticos na Série A, pela implementação de um rigoroso padrão de qualidade para campos naturais e por uma transição segura e gradativa, recebe com satisfação o avanço do debate iniciado pelo clube e a decisão tomada, entendendo que ela reflete uma evolução necessária para o futebol brasileiro.”
Palmeiras rebate e diz que não há dados que comprovem que grama sintética é prejudicial a saúde dos atletas
O Palmeiras, um dos maiores interessados na manutenção do gramado sintético do Brasileirão, se manifestou e se utilizou de estudos e artigos que apontam que o tipo de gramado não influencia na saúde e na quantidade de lesões que atletas sofrem.
No debate sobre a qualidade dos gramados do futebol brasileiro, o BURACO é mais embaixo pic.twitter.com/l5vAQ3bPVs
— SE Palmeiras (@Palmeiras) December 12, 2025
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