O nome de Sergio Camargo ganha novo fôlego na capital com uma mostra inédita que amplia a percepção sobre sua produção. Promovida pelo Metrópoles, a exposição, com início nesta quarta-feira (10/12), às 19h, transforma o Foyer da Sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional, em um percurso imersivo, onde luz, sombra e matéria se desdobram diante do visitante.
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Com inauguração aberta aos brasilienses e entrada franca, o público é convidado a atravessar esse território de formas essenciais e ritmos discretos — um espaço onde a precisão poética do artista se revela em cada bloco, corte e superfície.
“Reinaugurar esse espaço maravilhoso, um patrimônio da cidade, em frente ao Conjunto Nacional, no maior quarteirão pedestre do Brasil, ao lado da biblioteca, do Museu Nacional, do Eixo Monumental e do SESI Lab… É realmente o miolo da cidade, um prédio com qualidade arquitetônica extraordinária”, diz.
Para ele, a escolha do Teatro Nacional como “casa” para a obra poética de Sergio foi certeira. “Um dos melhores de Brasília, um dos acertos mais brilhantes de Niemeyer. Trazer esse prédio de volta, após mais de 10 anos fechado, é maravilhoso. Fazer isso com Sérgio Camargo e com essa qualidade de obras é incrível”, ressalta.
Marcello ainda ressalta que Brasília é um lugar especial para uma exposição tão única sobre o artista. “Eu amo Brasília. Vivi aqui, estudei aqui, conheço esses cantos todos. Esse espaço — o restaurante que havia ali em cima, a cascata — tudo é mágico, com luz, vista, charme. Estar de portas fechadas não era justo. É especial.”
Na visão do curador, o Teatro Nacional e o Foyer da Sala Villa Lobos mudam e marcam a experiência artística de contemplar as obras:
“No meu trabalho, tenho buscado levar arte a lugares não usuais. Isso muda o contexto da experiência. Se toda experiência artística se restringe à mesma sala branca, você nem lembra onde viu algo. Aqui não. Você não vai se esquecer dessa exposição porque o lugar é singular e especial. Isso faz toda diferença. Não queremos transformar a diversidade arquitetônica e ambiental em algo menor — queremos que seja sempre diferente, maior, provocadora”, encerra.
Serviço
Exposição “É Pau, é Pedra…”, de Sergio Camargo, realizada pelo Metrópoles
Visitação de 10 de dezembro a 6 de março, no Foyer da Sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional