A deputada federal Erika Hilton conversou com a repórter Suzana Busnello, do portal LeoDias, na noite da última quinta-feira (18/12), sobre o peso e a importância de sua atuação na linha de frente da política brasileira. Durante o jantar de Natal de uma joalheria, a parlamentar refletiu sobre como sua trajetória pessoal, marcada por desigualdades, transformou-se em um símbolo de resistência.
Para a política, o diferencial de seu mandato é estar presente em ambientes onde a política convencional raramente circula. Ao transitar por diferentes nichos, ela acredita que consegue quebrar barreiras e criar novos referenciais. “Estar aqui é ocupar um espaço que políticos tradicionais não costumam ocupar. Isso cria possibilidades para a minha comunidade”, afirmou a deputada.
Veja as fotosAbrir em tela cheia A deputada foi uma das convidadas para o evento de uma marca de joias em São Paulo.Portal LeoDias Erika Hilton na Subcomissão Especial da PEC 08/25, sobre a escala de trabalho 6X1Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados Deputada Erika Hilton (PSOL/SP) durante a sessãoReprodução: Câmara dos Deputados
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Apesar do orgulho pela trajetória, Erika Hilton não esconde que a visibilidade traz desafios severos. Alvo constante de ataques, especialmente de setores da extrema direita, ela encara a pressão como um sinal da eficácia de sua atuação. “Às vezes é muito danoso, porque eu pago um preço muito alto e sou atacada constantemente. Mas é porque o meu trabalho representa uma mudança significativa no país e na maneira de fazer política”, declarou.
Com o olhar voltado para o futuro e para as próximas janelas eleitorais, a deputada reforça que seu objetivo principal é seguir abrindo portas. Para ela, o “fenômeno Erika Hilton” serve como combustível para que outras pessoas de contextos vulneráveis voltem a sonhar com o poder.
“Espero seguir inspirando muitas outras meninas como eu, que viveram realidades sem perspectiva e que hoje podem olhar e dizer: ‘Eu posso ser o que eu quiser’, independentemente da cor da pele, de onde moram ou da orientação sexual”, concluiu a parlamentar.