Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina que cumpre prisão domiciliar desde junho, foi internada às pressas no último sábado (20/12) após apresentar fortes dores abdominais. Segundo o jornal argentino La Nación, ela passou por uma cirurgia de apendicite.
Após ser examinada por médicos em seu apartamento e mediante autorização judicial, Cristina foi levada ao Sanatório Otamendi, hospital localizado no bairro da Recoleta, a poucos quilômetros de sua residência. Esta foi a primeira vez que a ex-presidente peronista deixou o imóvel desde o início do cumprimento da pena.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Cristina Kirchner, ex-presidente da ArgentinaReprodução/Instagram/@cristinafkirchner Cristina Kirchner, ex-presidente da ArgentinaReprodução/Instagram/@cristinafkirchner Cristina Kirchner, ex-presidente da ArgentinaReprodução/Instagram/@cristinafkirchner Cristina KirchnerReprodução/Instagram/cristinafkirchner Cristina KirchnerReprodução/Instagram/cristinafkirchner
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De acordo com boletim médico, a ex-chefe de Estado, de 72 anos, foi diagnosticada com “apendicite com peritonite localizada” e operada poucas horas depois. “Informamos que a dra. Cristina Fernández de Kirchner deu entrada em nossa instituição apresentando dores abdominais compatíveis com síndrome apendicular aguda. O diagnóstico foi confirmado pelos exames correspondentes”, diz o comunicado divulgado pelo hospital.
Ainda segundo a nota, “a paciente foi submetida, durante a tarde, a uma cirurgia laparoscópica, que confirmou o diagnóstico de apendicite com peritonite localizada, evoluindo até o momento sem complicações pós-operatórias”.
Apoiadores da ex-presidente, condenada a seis anos de prisão por corrupção, se reuniram em frente ao hospital para prestar solidariedade. Eles estenderam um cartaz com a mensagem “nunca caminharás sozinha”.
Por conta da idade, Cristina Kirchner cumpre pena em seu apartamento, localizado em uma região central de Buenos Aires, e faz uso de tornozeleira eletrônica. Desde novembro, ela também responde a um novo julgamento por corrupção, que pode resultar em uma ampliação da condenação.
Segundo a imprensa argentina, a ex-presidente já havia sido operada no mesmo hospital em 2021, quando passou por uma cirurgia para retirada do útero.