Exploração ilegal de camarote no Morumbis entra no radar criminal do MP-SP. Entenda!

Exploração ilegal de camarote no Morumbis entra no radar criminal do MP-SP. Entenda!

O Ministério Público de São Paulo requisitou a abertura de inquérito policial para apurar suspeitas relacionadas à exploração clandestina de um camarote no estádio do Morumbis durante o show da cantora Shakira, realizado em fevereiro deste ano. A medida amplia o alcance das investigações e leva o caso à esfera criminal, após o órgão identificar indícios considerados relevantes.

Segundo o MP-SP, a requisição ocorreu após o recebimento de uma notícia de fato protocolada sobre o episódio. O objetivo do inquérito é esclarecer responsabilidades e aprofundar a apuração sobre possíveis irregularidades na utilização do espaço, que teria sido explorado fora das normas internas do clube e da legislação vigente.

Veja as fotosAbrir em tela cheia Morumbis, o estádio do São PauloMorumbis, o estádio do São Paulo, é palco do confronto contra o Flamengo. Reprodução/SPFC Reprodução Reprodução

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A investigação deverá reunir documentos, ouvir diretores do São Paulo Futebol Clube e analisar eventuais benefícios indevidos decorrentes da operação do camarote. O procedimento ficará a cargo da Polícia Civil, que conduzirá a apuração dos fatos.

Em contato exclusivo com a reportagem do UOL, o promotor José Reinaldo Guimarães Carneiro, responsável pelo encaminhamento do caso, afirmou que o material analisado até o momento sustenta a abertura do inquérito.

“O Ministério Público viu indícios muito sérios de possível corrupção privada no esporte e também crime de coação no curso do processo por conta das ameaças divulgadas no áudio, condicionando uma pessoa a retirar uma ação que já ocorria normalmente no Poder Judiciário”, declarou.

De acordo com integrantes do MP-SP, a apuração policial deverá avaliar tanto a eventual prática de crimes quanto a dinâmica das pressões relatadas, além de examinar a cadeia de decisões que permitiu a exploração irregular do camarote no estádio.

Paralelamente à investigação criminal, o caso segue sob análise interna no São Paulo Futebol Clube. O clube instaurou duas sindicâncias para apurar os fatos e esclarecer a conduta dos envolvidos.

A suspeita de exploração clandestina veio a público após a divulgação de uma reportagem do Globo Esporte, que revelou uma conversa telefônica entre Douglas Schwartzmann, diretor-adjunto das categorias de base, e Mara Casares, diretora feminina, de culturas e de eventos do São Paulo. No áudio, os dirigentes pressionavam Rita de Cassia Adriana Prado, intermediária, para que retirasse um processo criminal que poderia apontar o uso irregular do espaço em dias de jogos e eventos.

O episódio ganhou repercussão interna e foi encaminhado à Comissão de Ética do São Paulo, que passou a avaliar possíveis violações às normas do clube. Com a circulação dos áudios e o registro formal da notícia de fato, o Ministério Público decidiu aprofundar a apuração, requisitando a abertura do inquérito policial para esclarecer os fatos, identificar eventuais crimes e apontar responsabilidades.

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