Flamengo e Filipe Luís estão longe de chegar a um acordo financeiro para renovar o contrato para 2026. O rubro-negro teria chegado ao limite financeiro e cobra do empresário do técnico, o português Jorge Mendes, uma resposta até o próximo domingo (28/12) para o aceite ou não. No entanto, o cenário mais provável é que o técnico não permaneça para a próxima temporada.
Segundo o jornalista Venê Casagrande, Filipe Luís teria pedido o valor de 5 milhões de euros (R$ 32,64 milhões) por temporada, livres de impostos, que daria cerca de 2,7 milhões de reais por mês, isso sem contar encargos trabalhistas e tributos.
A pedida salarial está no mesmo patamar que Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, ganha. O Flamengo, no entanto, entende que a pedida está muito acima do atual estágio de carreira de Filipe Luís, que completou um ano como treinador profissional em outubro. O rubro-negro também avalia que a quantia não seria paga nem na Europa.
Apesar de ainda manter a renovação contratual com Filipe Luís como prioridade, o Flamengo entende que já chegou no limite e que há necessidade que o técnico e seu estafe cedam para que a relação continue. Com isso, o rubro-negro já avalia outras opções no mercado.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Bap e Filipe LuísReprodução Filipe Luís na coletiva de imprensa após a derrota do Flamengo no Mundial de Clubes / Reprodução X @simpraraisa Filipe Luís prepara o time do Flamengo para final do Mundial de ClubesFotos: Gilvan de Souza/Flamengo
Filipe LuísReprodução/Adriano Fonte/Flamengo Reprodução Reprodução
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Em setembro, meses antes das conquistas da Libertadores e do Brasileirão, Flamengo e Filipe Luís se aproximaram de um acordo para renovação contratual. Valores salarias, de premiações e o tempo de contrato já estavam alinhados e bastavam apenas as assinaturas para fechar o negócio.
Segundo a ESPN, todos os detalhes do acordo haviam sido alinhados entre o diretor de futebol do Flamengo, José Boto, e o empresário Jorge Mendes, em um encontro em Lisboa, na capital portuguesa. No entanto, o acordo acabou travado pelo presidente do Flamengo, José Eduardo Baptista, o “Bap”, que alegou que, apesar de satisfeito com o trabalho do técnico, não estava convencido dos valores ofertados.
Outro ponto que também impactou foi o fato de que, na época, Flamengo e Palmeiras ainda disputavam a liderança do Brasileirão ponto a ponto, com o alviverde levando leve vantagem.