Em entrevista exclusiva para Leo Dias, Flávio Bolsonaro afirmou que o principal erro do governo Bolsonaro foi na comunicação: “Ele fez tanta coisa boa e comunicou errado, que a população entendeu de uma forma diferente”, o senador avaliou o governo do pai. Como exemplo, o político também comentou a polêmica sobre o ex-presidente ter simulado falta de ar, esclarecendo que o gesto tinha o objetivo de ressaltar a importância de buscar ajuda médica em meio a pandemia de Covid 19.
“Com relação à imprensa, eu acho que, por eu ser fornecer esse perfil, que conversaria mais… mais conciliador. Eu acho que ele tinha que ter mostrado as coisas boas do governo dele com propaganda, inclusive, não desse jeito absurdo como o Lula faz, mas dando mais publicidades, porque não adianta, isso faz parte do processo de consolidação das políticas públicas que são boas para o governo hoje, para a população. E eu acho que teria comprado menos brigas, tanta briga a mesmo tempo”, avaliou.
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Veja as fotosAbrir em tela cheia Jair e Flávio Bolsonaro em passeataFoto: Edilson Dantas /Agência O Globo Senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ)Foto: Andressa Anholete/Agência Senado Flávio Bolsonaro (PL/RJ) sobre anistiaReprodução: YouTube/Itatiaia Flávio Bolsonaro deu entrevista em primeira mão à CNN Brasil na noite desta segunda-feira (4/8)Reprodução: YouTube/CNN Brasil
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O senador apontou que a comunicação teria sido o maior erro do governo de seu pai: “Pra mim foi a comunicação mesmo, porque ele fez tanta coisa boa e comunicou errado e acabou que a população entendeu de uma forma diferente, ou ele deu motivo pra distorcer o que ele tava falando”, disse.
Flávio ressaltou ainda que um dos vídeo que mais circulou no periodo se tratou de uma fake news: “A maior fake que rolou nessa campanha foi aquela dele simulando falta de ar na pandemia, como se tivesse zombando as pessoas com doença. Aí você vai ver, o vídeo era o contrário. Ele tava bravo com o ministro da saúde, porque o ministro da saúde falava, ‘espera sentir falta de ar pra depois ir pro hospital’. Aí ele fez aquilo lá, ‘vai esperar ficar desse jeito pra ir pro hospital? Não! Vai logo, sentir o primeiro sintoma, vai pro hospital logo pra ver se o médico não faz algum tratamento que vai salvar a sua vida’. Vai esperar ficar sem falta de ar e pálido pra ir pro hospital pra morrer? Não! Mas ele usou as palavras erradas, mas é um recorte”, afirmou.