A cantora e campeã do “BBB 21” Juliette Freire falou de forma bem-humorada sobre sua relação com a música no podcast “Os Nordestinos pelo Mundo”, publicado nesta última quinta-feira (11/12). Em um dos trechos mais comentados do episódio, ela revelou que não é assinante da plataforma de streaming de música Spotify e que costuma ouvir o que é sugerido com base em seus hábitos recentes. “Você quer abrir meu Spotify mesmo, né? Porque não é pago não”, disse, arrancando risadas do apresentador Leo Paiva, ao contar que paga a assinatura para os sobrinhos, mas não para si mesma.
Ao detalhar o que tem escutado atualmente, Juliette descreveu seu gosto musical como variado e até “aleatório”. Entre os artistas presentes em sua rotina estão Marina Sena, Duquesa, Rosalía, Léo Foguete e Xand Avião, além de músicas que aparecem em playlists específicas, como as voltadas para treino. Ela citou ainda álbuns como “Coisas Naturais”, de Marina Sena, e destacou repetidas vezes “Dominguinho”, de João Gomes, em parceria com Jota.pê e Mestrinho. “Hoje os dois álbuns que eu mais escuto: ‘Dominguinho’ e ‘Coisas Naturais’”, resumiu.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Juliette é entrevistada no podcast “Os Nordestinos pelo Mundo”Reprodução: YouTube/Os Nordestinos pelo Mundo Juliette FreireFoto: Reprodução/Instagram @juliette Juliette cantandoFoto: Brunini Juliette no “BBB”Reprodução: Globo Juliette FreireReprodução: Instagram
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A conversa também avançou para referências musicais mais amplas e desejos artísticos. Juliette relembrou sua admiração por nomes consagrados da música brasileira, como Lenine, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico César e Elba Ramalho, citando o impacto que o apoio e as palavras desses artistas tiveram em sua segurança como cantora. “Todos me apoiaram muito, principalmente meus amigos, mas eu recebi muita orientação de grandes nomes da música. Tipo: ‘Juliette, você tem talento. Você tem dom, você é genuína e tal’. Gilberto Gil, Caetano, Chico César, Elba. Eles me dizendo isso e aquele ‘Zezinho’ da esquina que canta ‘Atirei o Pau no Gato’ achando que sabe o que tá falando e me criticando. Então, acalmou muito o meu coração”, contou ela.
Em tom descontraído, ela chegou a brincar com a possibilidade de uma colaboração com Lenine durante o próprio podcast: “Sou louca pelo Lenine. Lembra que eu ficava cantando as músicas de Lenine? Uma das composições mais lindas assim, eu acho”, disse, revelando timidez com chamadas telefônicas, mas demonstrando entusiasmo com a ideia de uma parceria com o cantor.
Ao falar sobre o início da carreira após o “Big Brother Brasil”, Juliette descreveu o período como intenso e desafiador. Contou que recebeu muitos convites de gravadoras e artistas logo após deixar o reality, mas destacou a importância de ter se cercado de amigos e de um time próximo para tomar decisões com calma. Segundo ela, esse apoio foi essencial para evitar escolhas precipitadas em um momento de grande exposição.
A cantora também relembrou o impacto emocional de suas primeiras experiências profissionais na música, como a dificuldade inicial em estúdio e o nervosismo ao subir ao palco pela primeira vez diante de milhares de pessoas. “O meu primeiro show é uma coisa de louco! Porque o primeiro show, a primeira vez que eu subi num palco na minha vida, nunca tinha botado um fone, foi um show para 8 a 9 mil pessoas, com estrutura que até Madonna usou no show dela. Se eu disser o povo diz que eu sou arrogante, mas se você olhar o meu show e olhar o de Madonna é a mesma estrutura… A bola que mexe, o palco é igual. […] E enfim, meu irmão, eu subi no palco em pânico. Eu não sabia que o público gritando a gente sentia físico”, contou, descrevendo a sensação física provocada pelo público como algo avassalador, mas transformador. Apesar do medo, destacou o orgulho de ter conseguido seguir em frente e se firmar como artista.
Ao longo de toda a entrevista, Juliette transitou entre relatos pessoais, referências musicais e reflexões sobre sua trajetória. Recentemente, anunciou que vai interromper temporariamente a trajetória na música, com a justificativa de que está em busca de um momento mais tranquilo na vida profissional.