O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), ironizou a polêmica envolvendo políticos de direita com as Havaianas e fez piada da situação. A declaração foi feita por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, nesta segunda-feira (22/12). Veja:
Ver essa foto no Instagram
Um post compartilhado por Lindbergh Farias (@lindberghfarias)
No vídeo, o petista afirma: “Esse caos das Havaianas, eu vi deputados queimando Havaianas, eu vi aquele Eduardo Bolsonaro, aquele outro lá, jogando fora, na lata do lixo. E eu fui ao shopping fazer compras hoje, e a loja estava lotada. Comprei para mim, comprei para a Gleisi, comprei para os meus três filhos. Agora, qual é a minha surpresa: vocês da extrema direita, que têm mania de perseguição, vocês não sabem de um detalhe: a sacola das Havaianas é vermelha”, brincou.
O parlamentar ainda mostrou um vídeo em que aparece uma loja das Havaianas cheia de clientes, segundo ele, gravado na segunda-feira.
Leia também
-
Direita vê maldade em comercial das Havaianas e quer até boicote
-
Romário já evitou pé esquerdo das Havaianas e o mandou para Maradona
-
Boicote à Havaianas: comercial polêmico expõe polarização até na moda
-
Nikolas Ferreira entra na polêmica das Havaianas com trocadilho
A confusão começou após a marca de chinelos divulgar uma campanha neste domingo, na qual a atriz do filme Ainda Estou Aqui aparece encenando o seguinte texto: “Desculpa, mas eu não quero que você comece em 2026 com o pé direito. Não, não é nada contra a sorte, mas vamos combinar: sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o Ano Novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada, os dois pés na jaca, os dois pés onde você quiser. Vai com tudo, de corpo e alma, da cabeça aos pés”.
Políticos de direita viram as falas de Torres como uma provocação ao grupo, em especial aos bolsonaristas. Com isso, iniciou-se uma onda de críticas à marca nas redes sociais, com direito à convocação de boicote às Havaianas.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, políticos de direita e internautas aparecem destruindo chinelos da marca de várias formas e afirmando que não comprarão mais os produtos, além de incentivar que aqueles que se identificam com o espectro da direita usem outras marcas.