Os cinemas ofereceram uma lista imensa de filmes que deram o que falar em 2025. Com produções dos mais variados gêneros para agradar ao público, a indústria ficou aquecida – e as bilheterias recheadas. Grandes apostas de Hollywood repercutiram no mundo todo, mas o Brasil não ficou de fora e está na corrida pelo Oscar. O portal LeoDias, de olho em tudo o que vai para as telonas, elegeu os melhores lançamentos do ano.
Confira as escolhas do portal LeoDias!
Veja as fotosAbrir em tela cheia “Uma Batalha Após a Outra”Foto/IMDB “Homem com H”Divulgação “O Agente Secreto”Reprodução: Vitrine Filmes “Lilo e Stitch”Reprodução/Disney “Nosferatu”Reprodução “Guerreiras do K-pop”Divulgação: Netflix “Vivo ou Morto: Um Mistério Knives Out”Reprodução “F1″Divulgação “A Hora do Mal”Divulgação: Warner Bros. “Pecadores”Reprodução/Warner Bros. “Superman”Divulgação/Warner Bros
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“Uma Batalha Após a Outra”
Repórter Ana Clara Andrade
Quando você acha que Leonardo DiCaprio já não tem mais como te surpreender, ele surge com um filme que te prende logo nos primeiros minutos. Mesmo sem assumir o papel mais ousado da carreira, o ator entrega uma virada intensa e gostosa de assistir. Na produção, o astro é um pai superprotetor, ex-revolucionário, agora tentando salvar a filha enquanto desfila uma leve barriga de chopp, uma fadiga cômica e uma determinação que move montanhas. O longa equilibra comédia, drama, ação e reflexões políticas, embalado por atuações intensas de Sean Penn, Teyana Taylor e Chase Infiniti. Do jeito que está indo, o Oscar pode rolar!
“Homem com H”
Repórter Eduardo Reis
Cinebiografias são a coqueluche do momento em Hollywood, mas será que precisamos mesmo de tantas? Em meio a tantos projetos descartáveis, surge um excelente. É o caso de “Homem com H”, que retrata, com muita sensibilidade, a vida e a carreira de Ney Matogrosso, que dispensa apresentações. Esmir Filho pintou um belo quadro que passa pelos altos e baixos do ídolo da MPB, com uma linda interpretação de Jesuíta Barbosa.
“O Agente Secreto”
Repórter Flávio Fernandes
“O Agente Secreto” é o filme que faltava para manter o Brasil empolgado na disputa pelo Oscar. Depois do alvoroço que “Ainda Estou Aqui” causou na cerimônia deste ano, ganhando como Melhor Filme Internacional, o longa é a próxima aposta. Dirigida por Kleber Mendonça Filho e aclamada internacionalmente, a produção de época brilha com estética impecável e trilha sonora repleta de brasilidades. Wagner Moura, no papel de Marcelo, costura com maestria o enredo de suspense e teor político. No Globo de Ouro, “O Agente Secreto” foi indicado em três categorias. Agora resta esperar até 22 de janeiro para o anúncio oficial das indicações ao Oscar.
“Lilo e Stitch”
Repórter Letícia Campos
O clássico da Disney voltou às telonas em forma de live-action e tornou-se uma das melhores adaptações do estúdio. “Lilo e Stitch”, além de ser uma ótima opção para assistir em família, é o tipo de filme “conforto” para ver em dias que o telespectador quer algo mais tranquilo. A produção foi um sucesso de bilheteria e virou uma das maiores estreias nos cinemas – no Brasil e no mundo. O longa conseguiu manter a história fiel ao desenho original e trouxe para o elenco atores que, de fato, possuem ligação ou são naturais do Havaí, onde se passa a trama. As escolhas deixaram tudo ainda mais “real” e interessante de assistir! As animações com CGI também foram pontos positivos do filme.
“Nosferatu”
Repórter Ana Clara Andrade
Já dizia Marília Mendonça: “Que o sol da manhã te dissolva, seu vampiro de filmes pastelão”. Mas de pastelão “Nosferatu” não tem nada! A nova versão, dirigida por Robert Eggers, aposta em um terror sombrio, elegante e inquietante, respeitando o clássico de 1979, mas com identidade própria. Bill Skarsgård, Lily-Rose Depp e Nicholas Hoult entregam atuações carregadas de tensão, química e medo, com espaço para um romance estranho e obsessivo. Afinal, não é todo dia que um vampiro se apaixona por uma mulher casada e aceita ir longe, como sequestrar o marido da amante e até formular um contrato para ele liberar uma noite de amor.
“Guerreiras do K-pop”
Repórter Eduardo Reis
Temos que selar o Hounmoon! E se você não sabe do que eu estou falando, saia da caverna de onde você mora. “Guerreiras do K-pop” é um prato cheio para a criançada, mas também emociona os adultos. Com uma trilha sonora perfeita, animação diferente e uma temática fora do mainstream, o longa da Netflix se fez como o grande fenômeno da cultura pop em 2025. As histórias de Myra, Rumi e Zoey continuarão fazendo sucesso, e é quase certeza para o próximo Oscar.
“Vivo ou Morto: Um Mistério Knives Out”
Repórter Luiz Henrique
“Vivo ou Morto: Um Mistério Knives Out” talvez não alcance o brilho máximo de Glass Onion e ainda fique alguns bons passos atrás do excelente “Entre Facas e Segredos”, mas isso diz mais sobre o nível da franquia do que sobre qualquer defeito real do filme. Em um ano em que a originalidade resolveu tirar férias prolongadas (de novo), o novo mistério criado por Rian Johnson é muito bem-vindo. O diretor traz Benoit Blanc de volta em versão mais discreta, menos preocupado em roubar a cena e mais interessado em deixar a trama respirar e, curiosamente, essa simplicidade maior acaba funcionando como virtude.
O elenco é aquele desfile de talento que já virou marca registrada da série: Josh Brolin, Mila Kunis, Glenn Close, Josh O’Connor, Cailee Spaeny, Jeremy Renner, Andrew Scott, Kerry Washington e Thomas Haden Church formam uma constelação de atuações afiadas, cada um com seu momento de brilhar. A revelação final é surpreendente, elegante e, dessa vez, até emocionante. Pode até não ser o tipo de filme que disputará prêmios na temporada que virá, mas tem carisma de sobra e entrega exatamente o que promete: um mistério delicioso, com clima de Scooby-Doo para adultos espertos em meio a obras que, francamente, infantilizam o público.
“F1”
Repórter Henrique Carlos
Se “Top Gun: Maverick” fez prender a respiração, “F1” fez a gente suar frio com um dos trabalhos mais empolgantes do cinema em 2025. Joseph Kosinski (o diretor) repetiu a dose e entregou o filme mais barulhento e sensorial do ano. As técnicas usadas fazem a câmera tremer junto com o carro e o ronco dos motores entra no peito de um jeito que o streaming em casa não consegue reproduzir.
Na minha visão, foi, disparado, uma das melhores experiências para acompanhar nas grandes telas, sendo mais específico, em IMAX. Ver Brad Pitt, com todo aquele carisma de sempre, vivendo um veterano tentando uma última glória, já valeria o ingresso, mas a técnica do filme é o verdadeiro show. A gente se sente, literalmente, dentro das corridas e é difícil não terminar com a sensação de querer saber ainda mais sobre a Fórmula 1.
“A Hora do Mal”
Repórter Eduardo Reis
Os filmes de terror não vivem exatamente um grande momento. Porém, é muito bom saber que ainda há gente competente no meio. “A Hora do Mal”, de Zach Cregger, é um deleite. Se tem ranço do gênero por causa dos sustos, não tenha essa preocupação. Os poucos jumpscares são de arrepiar, sem querer ficar enchendo o saco do espectador. O enredo de terror é muito legal, mas o filme ganha um carisma extremo na reta final, quando dá uma virada 360. Vale a pena assistir, mas evite spoilers. Você não vai se arrepender!
“Pecadores”
Repórter Henrique Carlos
Os filmes de vampiro ganharam uma nova e impactante visão depois desse grande sucesso que é uma das produções mais elogiadas de 2025. Ryan Coogler, o diretor, pegou o gênero, jogou no sul dos Estados Unidos dos anos 30 e entregou uma obra-prima do terror que deixou todo mundo arrepiado e impressionado. A parceria dele com Michael B. Jordan nunca falha, mas aqui eles elevaram o nível. O ator interpreta irmãos gêmeos, e a atuação é tão absurda que você esquece que é o mesmo ator em cena. É, sem dúvidas, uma obra para prender o público na frente da tela, com um dos melhores roteiros do ano.
“Superman”
Repórter Ana Clara Andrade
Ano após ano, os lançamentos de filmes de super-heróis continuam a dominar os cinemas. Desde “Vingadores” e “Liga da Justiça”, as salas nunca mais foram as mesmas, com homens voadores e superpoderes extraordinários em cena. Mas alguns filmes conseguem cativar o público e conquistar um espaço único. É o caso de “Superman”, dirigido por James Gunn. O longa não é apenas para os fãs que carregam nostalgia pelo personagem, mas também para quem busca um filme divertido, bem-humorado e emocionante. David Corenswet brilha na pele do super-herói, mostrando que é muito mais do que um rosto bonito: domina a essência de Clark Kent e constrói um Superman convincente. A franquia deve continuar e, se seguir com tanta maestria, promete um sucesso sem precedentes.