Países africanos proíbem a entrada de americanos após medidas de Trump

Países africanos proíbem a entrada de americanos após medidas de Trump

Os países Mali e Burkina Faso decidiram impedir a entrada de cidadãos dos Estados Unidos em seus territórios, como resposta às recentes políticas migratórias anunciadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump. A decisão foi divulgada nesta terça-feira (31/12) pelos militares que governam ambas as nações, localizadas na África Ocidental.

Em um comunicado, a chancelaria do Mali disse estar aplicando o “regime de reciprocidade e com efeito imediato” às decisões do líder dos EUA, que recentemente incluiu cidadãos do país africano na lista de proibições de viagens ao território norte-americano.

O governo militar de Burkina Faso, por sua vez, mostrou-se comprometido com o “respeito mútuo”, mas anunciou “medidas de visto equivalentes às dos cidadãos dos Estados Unidos da América”.

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Ao usar “segurança nacional” e “combate ao terrorismo” como justificativas, Trump incluiu mais cinco nacionalidades na lista de estrangeiros que estão impedidos de entrar nos EUA: Burkina Faso, Mali, Níger, Sudão do Sul e Síria. A medida, que faz parte dos esforços do presidente norte-americano contra imigrantes no país, foi anunciada no último 16 de dezembro.

Os países — todos da África e Oriente Médio — se juntaram a Afeganistão, Mianmar, Chade, Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Essas nações enfrentam restrições totais para viagens de seus cidadãos ao território comandado por Trump.

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