O ano de 2025 foi marcado por entrevistas de forte repercussão política no portal LeoDias. A editoria nasceu no início do ano e, logo “de cara”, personagens centrais do cenário nacional escolheram o portal para registrar suas versões sobre crises, denúncias e embates institucionais.
A política brasileira foi intensa e ainda marcada por polarização. A presidência de Luiz Inácio Lula da Silva viu debates acirrados sobre reformas eleitorais; tensões institucionais, como a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe; e mobilizações sociais significativas. Já no plano internacional, 2025 trouxe eventos geopolíticos de destaque além de tensões geopolíticas persistentes em conflitos como os da Ucrânia e Oriente Médio.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Jair Messias Bolsonaro em entrevista ao titular deste portal, Leo DiasReprodução: LeoDias TV PL enxerga esperança em reeleição de Bolsonaro em 2026: “Ainda não tem plano B”Reprodução: Portal LeoDias De volta ao Brasil, Flávio Bolsonaro pressiona Senado a discutir impeachment de Alexandre de MoraesReprodução: Portal LeoDias José Sarney, ex-presidente do BrasilReprodução: Portal LeoDias O ex-governador de São Paulo João DoriaReprodução: Portal LeoDias Deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil/SP) em entrevista ao portal LeoDiasReprodução: Portal LeoDias
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Então, separamos alguns dos destaques que marcaram o trabalho jornalístico e de credibilidade, ouvindo todos os lados da moeda, aqui, no portal LeoDias!
Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil (PL)
Logo em fevereiro, o titular deste portal, Leo Dias, entrevistou um dos políticos mais populares do país: Jair Messias Bolsonaro. Em uma entrevista ao vivo que quebrou recorde de audiência, com 2,3 mi de visualizações no canal do YouTube da LeoDias TV, Bolsonaro deu seu relato longo e sincero, sem papas na língua e sem cortes, sobre vida, política e futuro. A entrevista foi realizada poucos dias após ele ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por crimes ligados à democracia.
Bolsonaro revisitou episódios-chave de seu governo, comentou o 8 de Janeiro, criticou o sistema político e judicial e reforçou posições que polarizaram o debate público, consolidando o diálogo como um dos principais destaques do noticiário político brasileiro no encerramento do ano.
Na entrevista concedida, o ex-presidente – hoje cumprindo prisão na Superintendência da PF em Brasília por conta justamente dessa denúncia – abordou principalmente as alegações da PGR que o acusou de cinco crimes ligados à democracia, incluindo tentativa de golpe de Estado e organização criminosa. O ex-presidente negou todas as acusações, afirmou que nunca planejou ruptura institucional e classificou o 8 de Janeiro como um episódio de vandalismo, não de golpe. Bolsonaro disse que estava fora do Brasil na data dos ataques, alegou não ter controle sobre manifestantes e afirmou que sempre defendeu protestos “dentro da legalidade”. Ao longo da conversa, ele se colocou como vítima de perseguição política e questionou a atuação de órgãos de investigação e do atual governo.
Outro eixo central da entrevista foi a política internacional e o cenário ideológico global. Bolsonaro elogiou Donald Trump, criticou líderes europeus e afirmou que a direita estaria em ascensão no mundo; enquanto a esquerda, segundo ele, perderia espaço. Rejeitou o rótulo de “extrema direita”, dizendo se considerar apenas um político de direita, e voltou a comentar episódios polêmicos de seu governo, como declarações durante a pandemia, alegando que suas falas foram distorcidas.
Erika Hilton, deputada federal (PSOL/SP)
Assim como parlamentares do campo da direita foram ouvidos, aqueles voltados ao espectro de esquerda também tiveram seu espaço aberto. Em um dos episódios de maior repercussão política de 2025, a deputada federal Erika Hilton (PSOL/SP) afirmou ser alvo de uma campanha de difamação promovida por setores da extrema-direita após críticas à nomeação de dois maquiadores como assessores parlamentares em seu gabinete.
Em áudio divulgado exclusivamente pelo portal LeoDias, a parlamentar negou irregularidades, disse que as contratações são legais e transparentes e classificou o pedido de cassação apresentado pela oposição como uma tentativa de retirá-la do Parlamento. Erika atribuiu os ataques à sua atuação em pautas sociais, aos direitos da comunidade LGBTQIA+ e à sua capacidade de diálogo fora do Congresso, reforçando que os assessores exercem funções políticas e estratégicas no mandato, além de repudiar o que chamou de resistência conservadora à sua representatividade.
Coronel Tadeu, deputado federal (PL/SP)
Um dos fatos de maior impacto político neste ano foi a reação internacional ao caso envolvendo Jair Bolsonaro. Em julho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou uma carta a Lula anunciando tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e criticando o tratamento dado ao ex-presidente, classificado por ele como uma “vergonha internacional”.
Aliados de Bolsonaro, como o deputado Coronel Tadeu (PL/SP), apontaram o episódio como resultado direto da articulação de Eduardo Bolsonaro nos bastidores norte-americanos, avaliação que gerou repercussão no Congresso e acirrou o embate político entre governo e oposição. O caso também impulsionou críticas ao governo Lula por possíveis prejuízos econômicos ao país e ampliou o debate sobre a atuação internacional da família Bolsonaro em meio às investigações que tramitam no STF.
Lindbergh Farias, deputado federal (PT/RJ)
Em meio à escalada de tensões políticas, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT/RJ), pediu ao STF uma atuação dura contra Eduardo Bolsonaro, chegando a solicitar sua prisão preventiva – e revelou a justificativa com exclusividade ao portal LeoDias.
O deputado acusou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro de atuar nos Estados Unidos para estimular sanções econômicas contra o Brasil, o que classificou como “crime de traição” e tentativa de interferência no julgamento do pai no Supremo. Lindbergh atribuiu a Eduardo a prática de seis crimes, incluindo atentado à soberania nacional, obstrução de Justiça e associação criminosa, e afirmou que a movimentação internacional teria como objetivo pressionar o país. O caso passou a integrar uma representação criminal do PT junto à PGR e também motivou pedido para cancelamento do passaporte diplomático do parlamentar.
Flávio Bolsonaro, senador (PL/RJ)
Em julho, a equipe de audiovisual do portal LeoDias flagrou o senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ) no aeroporto Internacional de Brasília. Flávio comentou ao repórter Maycon Leão o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes e afirmou que a iniciativa estava “bem feita”. Na entrevista, ele disse ainda que a articulação envolvia outros parlamentares e que pretendia levar o tema ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defendendo que o pedido ao menos fosse analisado. Flávio criticou a atuação de Moraes em processos que envolvem a família Bolsonaro, questionou sua imparcialidade e afirmou que o impeachment seria o único instrumento constitucional para conter o que classificou como abusos do ministro.
Carla Zambelli, deputada federal (PL/SP)
Em agosto, o advogado da deputada federal Carla Zambelli (PL/SP), Fabio Pagnozzi, repassou informações exclusivas ao portal sobre o caso envolvendo a situação da parlamentar, que estava foragida. O cerco judicial se intensificou com a inclusão de seu marido, o coronel Antonio Aginaldo de Oliveira, no Inquérito das Fake News do STF e o bloqueio de suas contas bancárias.
A decisão ocorreu no mesmo período em que a deputada teve a prisão decretada, passou a constar na lista de foragidos da Interpol e permaneceu fora do país, inicialmente nos Estados Unidos e depois na Itália. O episódio ampliou a crise política e judicial do casal, já marcada pela condenação de Zambelli a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão do sistema do CNJ.
Além disso, o portal recebeu em primeira mão a decisão da Justiça italiana de manter a deputada presa e adiar a análise sobre sua extradição ao Brasil naquela época. Em audiência de custódia, o pedido de liberdade foi negado e o juiz considerou que a discussão sobre a extradição deve ocorrer em outra fase do processo. O governo brasileiro solicitou que Zambelli cumprisse a pena de 10 anos de prisão imposta pelo STF, além da perda do mandato, enquanto a defesa alegava perseguição política.
Romário, senador (PL/RJ)
O senador Romário (PL/RJ) negou ao portal LeoDias ter rompido com Jair Bolsonaro e rechaçou críticas de apoiadores que o acusaram de “traição” por não endossar ações de obstrução no Senado ou assinar pedidos de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. Em nota, Romário afirmou manter boa relação com o ex-presidente e com o PL, explicou que nunca apagou postagens e reforçou que atua de forma independente, priorizando pautas como esporte, saúde e inclusão.
Manifestações contra a PEC da Blindagem
Famosos e política também se misturaram ao longo do ano! Em setembro, manifestações de rua ganharam destaque no cenário político, como o protesto realizado em Copacabana contra a chamada PEC da Blindagem e o projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Durante o ato, que reuniu dezenas de milhares de pessoas, o portal LeoDias recebeu um vídeo exclusivo do ator Luis Miranda protagonizando um bate-boca com uma manifestante. A discussão ocorreu em meio a palavras de ordem e acusações mútuas, com Miranda defendendo as pautas do protesto e criticando o Congresso.
João Doria, ex-governador de São Paulo (PSDB/SP)
No relançamento dos livros do ex-presidente José Sarney em outubro, o ex-governador de São Paulo, João Doria, afirmou à repórter Tati Apocalypse que não sente saudade da vida pública e defendeu um caminho de moderação e diálogo para o Brasil. Ele criticou o radicalismo, disse esperar que o centro volte a ganhar espaço e avaliou o cenário para as eleições de 2026, apontando a provável candidatura à reeleição de Lula e nomes da centro-direita como possíveis adversários. Doria reforçou que pretende permanecer no setor privado, mas destacou a importância da política e a necessidade de lideranças com espírito pacificador diante da polarização que marcou o ano.
José Sarney, ex-presidente do Brasil (MDB)
Em um ano marcado por debates sobre democracia e memória política, o ex-presidente José Sarney, aos 95 anos, celebrou seu legado literário durante o relançamento de suas obras e reforçou sua fé no futuro do Brasil. Em entrevista ao portal, Sarney destacou a importância da democracia, lembrou os 40 anos do fim da ditadura militar e manifestou otimismo ao afirmar que o país seguirá em um caminho de “grande progresso”. Ao revisitar sua trajetória como escritor e estadista, o ex-presidente defendeu a valorização da cultura e expressou confiança nas novas gerações, encerrando 2025 com uma mensagem de esperança e continuidade democrática.
Kim Kataguiri, deputado federal (União Brasil/SP)
O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil/SP) foi um dos personagens centrais do debate político de 2025 ao intensificar críticas ao governo Lula nas áreas de segurança pública, economia e meio ambiente, além de protagonizar embates no Congresso. Em entrevista exclusiva videochamada ao portal LeoDias, ele acusou o Executivo de “abandono” no combate ao crime organizado, afirmando que a PEC da Segurança e o PL Antifacção concentram poder no Planalto e enfraquecem os estados.
Kataguiri também esteve no centro de uma polêmica com a deputada Célia Xakriabá (PSOL/MG), que o acusou de racismo após um bate-boca no plenário; acusação que ele rebateu, alegando ter sido alvo de xenofobia, com o caso encaminhado ao Conselho de Ética.
Paralelamente, o parlamentar anunciou o avanço do Partido Missão, criado pelo MBL, com planos de disputar as eleições de 2026, e liderou a ofensiva contra a chamada “taxa das blusinhas”, defendendo a revogação do imposto sobre pequenas importações, que classificou como impopular e ineficaz.