O PT oficializou, em evento realizado no domingo (30/11), a pré-candidatura do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) para concorrer ao Senado nas eleições do ano que vem.
Em Porto Alegre, o ex-ministro da Secom (Secretaria de Comunicação) defendeu a construção de uma frente “ampla e forte” para angariar as vagas na Casa Alta e reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Será uma campanha decisiva contra uma extrema-direita orgânica, violenta, para consolidar nosso projeto e reelegermos o presidente Lula. Vamos trabalhar para eleger uma grande bancada de deputados federais e estaduais. Vamos garantir as duas vagas no Senado, um campo tão importante da disputa política no próximo período”, disse o petista.
No mesmo evento, a sigla anunciou a pré-candidatura de Edegar Pretto ao governo do Rio Grande do Sul. Atualmente, ele é presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Leia também
-
Opositor abre espumante, revolta bolsonaristas e PM dispara spray de pimenta
-
Pimenta se coloca “à disposição de Lula” para disputar Senado pelo RS
-
Do PT ao PL: veja lista de senadores que rejeitaram a PEC da Blindagem
-
Senadores querem deixar CPMI do INSS: “PT que trabalhe para defender”
Esquerda no Sul
No sábado, o Psol (Partido Socialismo e Liberdade), anunciou que a filiação de Manuela D’Ávila será feita em 9 de dezembro, com a intenção de concorrer ao Senado também pelo Rio Grande do Sul. A esquerda pretende ampliar a base em regiões onde o bolsonarismo ainda prevalece.
A entrada de D’ávila no partido encerra meses de especulações sobre seu futuro político. Filiada ao PCdoB por mais de duas décadas, ela deixou a legenda em 2023 e vinha atuando como comunicadora e escritora, nos últimos anos.
Manuela D’Ávila já foi vereadora de Porto Alegre (RS), deputada federal por dois mandatos e deputada estadual. Além disso, ela foi candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad (PT) em 2018, quando Jair Bolsonaro (PL) ganhou a eleição.