A banda Raimundos se pronunciou por meio de uma nota oficial nesta sexta-feira (12/12) sobre as acusações feitas pela viúva de Canisso, Adriana Toscano. O grupo musical, do qual o baixista fazia parte, negou as agressões atribuídas a Digão, vocalista da banda, e informou ainda que as falas da herdeira seriam “absolutamente falsas”.
“A assessoria do Raimundos esclarece que é absolutamente falsa a acusação de agressão à viúva de Canisso, Sra. Adriana Toscano. A equipe jurídica da banda já foi acionada e adotará as medidas cabíveis contra os responsáveis por essa calúnia”, iniciou a nota, afirmando que levaria o caso à Justiça.
Veja as fotosAbrir em tela cheia Reprodução Digão da banda RaimundosReprodução/Instagram
Adriana e Canisso se conheceram na virada do ano, de 1987 para 1988.Acervo Pessoal/Adriana Toscano Adriana Toscano abre o coração sobre caso de agressão envolvendo Digão, fundador do Raimundos / Reprodução: Instagram Digão da banda RaimundosReprodução/Instagram
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Ainda sobre as acusações de não realizar os repasses financeiros aos herdeiros de Canisso, a banda afirmou que os mesmos não possuem direito a receber percentuais relacionados à contratação de shows, visto que não há exclusividade da empresa “Pauleira” para a realização dos eventos dos Raimundos.
A nota afirmou ainda que tanto os filhos quanto a esposa de Canisso recebem integralmente os valores referentes às obras musicais e aos direitos autorais: “Os herdeiros de Canisso continuam recebendo integralmente os valores correspondentes às obras musicais, direitos autorais, ECAD dos shows e demais receitas que lhes são de direito”.
Entenda o caso:
Em entrevista ao portal LeoDias, Adriana revelou que em uma discussão nos bastidores do show, Digão partiu pra cima de Canisso, desferindo socos contra o músico. Ao tentar apartar a confusão, a viúva teria levado um soco no nariz.
Veja a nota na íntegra:
A assessoria do Raimundos esclarece que é absolutamente falsa a acusação de agressão à viúva de Canisso, Sra. Adriana Toscano. A equipe jurídica da banda já foi acionada e adotará as medidas cabíveis contra os responsáveis por essa calúnia.
Com relação a questões societárias, três pontos precisam ser esclarecidos em razão das alegações inverídicas lançadas pela Sra. Adriana Toscano:
Os herdeiros são apenas sócios da empresa Paulêra e possuem o direito de receber a distribuição de lucros, caso haja. Não há qualquer exclusividade da Paulêra para a contratação de shows da banda Raimundos e, tendo em vista que os herdeiros não são músicos e não fazem shows, não devem receber qualquer percentual sobre o valor decorrente dessa prestação de serviço, que é destinado unicamente aos integrantes da banda.
O registro da marca sempre esteve em nome de outra pessoa jurídica (“Tobalove”), cujo único sócio é Digão. Canisso se retirou dessa sociedade em 2003, o que é de conhecimento da Sra. Adriana Toscano.
Os herdeiros de Canisso continuam recebendo integralmente os valores correspondentes às obras musicais, direitos autorais, ECAD dos shows e demais receitas que lhes são de direito.
Ainda assim, após o falecimento de Canisso, a banda, por iniciativa própria e em gesto de boa-fé, decidiu oferecer apoio financeiro temporário à família, aguardando o período mais sensível do luto e permitindo que se restabelecesse. Esse apoio foi temporário e teve seu término definido após um período razoável.
Reiteramos que todo o processo está integralmente documentado, protocolado e registrado junto aos órgãos competentes, conforme demonstrado nos materiais apresentados às autoridades e à imprensa.