A influenciadora digital Romagaga deixou a prisão na manhã deste domingo (28/12), depois de passar por audiência de custódia conduzida pela Justiça de São Paulo. A decisão garantiu a liberdade provisória, mas impôs uma série de restrições enquanto o processo segue em andamento.
De acordo com informações divulgadas pelo portal Metrópoles, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou que Romagaga cumpra medidas cautelares, como manter distância do local onde teriam ocorrido os fatos investigados, não se ausentar da comarca por mais de oito dias sem comunicação prévia e comparecer mensalmente ao fórum, além de atender a todas as intimações judiciais.
Caso qualquer uma dessas exigências seja desrespeitada, a Justiça poderá revogar o benefício e decretar nova prisão de forma imediata.
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Romagaga deixa a prisão após audiência de custódia e terá que cumprir medidas cautelares
A influenciadora havia sido presa em flagrante no sábado (26/12), após um episódio registrado na Rua Augusta, área central da capital paulista. Ela foi indiciada por uma série de crimes, entre eles desobediência, desacato, ato obsceno, ameaça, embriaguez e invasão.
Segundo o registro policial, agentes da Polícia Militar foram chamados após Romagaga acusar o gerente de um hotel de ter furtado seu telefone celular. O responsável pelo estabelecimento, no entanto, apresentou outra versão, relatando que teria sido ameaçado pela influenciadora, que também teria invadido o local e tentado danificar uma porta e um computador.
Ainda conforme a ocorrência, o aparelho que Romagaga dizia ter sido roubado estava com ela, já que foi utilizado para realizar uma transmissão ao vivo nas redes sociais. Durante a live, a influenciadora chegou a aparecer nua, o que reforçou a acusação de ato obsceno. Após o ocorrido, ela foi conduzida ao 78º Distrito Policial (Jardins), onde o caso foi formalizado.
Antes da decisão que resultou na soltura, o advogado Mateus Navarro Barbosa afirmou que atuaria para contestar a legalidade da prisão.
“Na oportunidade, a defesa esclarecerá ao magistrado a realidade fática e demonstrará que a manutenção da prisão é absolutamente desnecessária, tendo em vista a ausência dos requisitos previstos no Código de Processo Penal, dentre eles, risco à ordem pública”.
O defensor também declarou que pretende adotar outras medidas judiciais relacionadas à abordagem policial e aos envolvidos no caso.
“Paralelamente a isso, a defesa buscará a responsabilização civil, criminal e administrativa de todos aqueles, agentes públicos ou não, que incorreram na prática dos crimes de abuso de autoridade e homofobia”.