Romagaga passará a noite detida após fazer live nua e defesa se pronuncia sobre decisão

Romagaga passará a noite detida após fazer live nua e defesa se pronuncia sobre decisão

A influenciadora Romagaga Guidinni Chagas de Lima, de 30 anos, passará a noite na carceragem após uma série de supostos incidentes na região da Rua Augusta, no centro de São Paulo. O caso, registrado no 78º Distrito Policial (Jardins), envolve uma extensa lista de acusações que vão de desacato a ato obsceno.

Enquanto a polícia sustenta a legalidade da prisão em flagrante, a defesa da criadora de conteúdo promete levar o caso às instâncias superiores por abuso de autoridade. Segundo o documento policial ao qual o portal LeoDias teve acesso, a confusão começou por volta das 9h, em um hotel.

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O gerente do estabelecimento relatou que Romagaga e outros acompanhantes obstruíam a entrada de hóspedes. Ao ser solicitada a retirar-se da área privada, a influenciadora teria reagido com agressividade. O gerente afirma que ela invadiu a recepção, tentou danificar um computador e ameaçou funcionários.

O B.O. relata que a influenciadora teria retirado a roupa tanto no hotel quanto, posteriormente, dentro da delegacia, como forma de protesto. Consta no documento que a criadora de conteúdo acusou o gerente de ter roubado seu iPhone, mas o aparelho foi encontrado com ela mesma, sendo utilizado para transmitir uma “live” do ocorrido.

Os policiais descreveram a indiciada como “visivelmente desequilibrada” e apresentando sinais de embriaguez ou uso de substâncias. Em vídeos publicados antes da apreensão de seu celular, Romagaga apresentou uma narrativa oposta. Chorando, ela afirmou ter sido vítima de transfobia por parte do gerente e relatou que seu amigo sofreu ataques racistas. “Me trata como desumano. Eu sou mulher… me ajuda”, clamou durante a abordagem.

Defesa de Romagaga esclarece próximos passos para ajudá-la
A defesa técnica da influenciadora já se manifestou oficialmente com apoio de Agripino Magalhães Júnior, deputado estadual suplente por São Paulo e presidente da Associação do Orgulho dos LGBTQIAPN+. Os advogados confirmaram que ela permanecerá detida até a audiência de custódia, prevista para este domingo (28/12). Os principais pontos da defesa são:

Desnecessidade da prisão: alegam que não há riscos à ordem pública que justifiquem a manutenção da detenção.

Contra-ataque jurídico: a defesa informou que buscará a responsabilização criminal e administrativa dos envolvidos por homofobia e abuso de autoridade.

Equiparação ao racismo: os advogados destacaram que, conforme entendimento do STF, o crime de homofobia é inafiançável e imprescritível, e pretendem provar que a ação policial e do hotel foi motivada por preconceito.

A autoridade policial optou pelo flagrante devido à pluralidade de infrações (ameaça, ato obsceno, violação de domicílio, desobediência e desacato). Por ora, o aparelho celular de Romagaga segue apreendido para perícia, e o futuro da influenciadora depende da decisão do magistrado na manhã de amanhã.

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Tags: NotíciasRomagaga