A juíza auxiliar do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Luciana Yuki Fugishita Sorrentino, manteve as prisões domiciliares de oito condenados pela trama golpista. As audiências de custódia foram realizadas neste sábado (27/12). Sorrentino ocupa a vaga no gabinete do ministro desde maio deste ano.
Mais cedo, Moraes determinou a prisão domiciliar de dez condenados pela tentativa de golpe de Estado. A lista é formada por sete militares do Exército; uma delegada da Polícia Federal (PF); o presidente do Instituto Voto Legal, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (que não foi encontrado e é considerado foragido); e Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Pela decisão, os acusados deverão usar tornozeleira eletrônica e entregar os passaportes, além de estarem proibidos de ter contato com outros réus e de usar redes sociais e terem o porte de arma suspenso.
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A decisão de Moraes foi tomada para que sejam evitados novos episódios como o do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, que foi preso no Paraguai, nessa sexta-feira (26/12), quando tentava fugir do Brasil com destino a El Salvador.
Além de Rocha, o mandado de prisão domiciliar contra o tenente-coronel do Exército, Guilherme Marques de Almeida, também não foi cumprido. Segundo informações divulgadas pelo governo federal, ele viajou para a Bahia, mas se comprometeu a retornar para Goiânia e iniciar o cumprimento da medida.