O cantor e dançarino MC Maylon, de 21 anos, denunciou ter sido estuprado pelo vocalista do grupo de pagode Molejo, Anderson Leonardo. O pagodeiro foi denunciado à polícia nesta quarta-feira, 3. O MC disse que o estupro ocorreu em dezembro de 2020, num hotel em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.
“Hoje eu estou muito mais forte pra falar. [Anderson] Era um cara que eu chamava de pai, de padrinho”, contou ao G1 o cantor.
A assessoria de Anderson negou o crime. MC Maylon tem uma tatuagem do rosto de Anderson em seu antebraço. “Eu nunca tinha feito tatuagem nenhuma. A primeira foi no braço, o rosto dele [Anderson]. A gente era amigo”, lamentou.
O MC disse que estava indo de carro com Anderson para uma reunião, quando o vocalista do Molejo mudou de rota, levou-o para o hotel e começou a agredi-lo.
“O Cantor [Anderson Leonardo] foi surpreendido, assim como todos, com o que foi veiculado na imprensa na data de hoje, não tendo qualquer conhecimento acerca do publicado em redes sociais ou mesmo em sede policial, vez que não foi intimado para prestar quaisquer informações, pelo que, não teve nem mesmo ciência do que consta do registro de ocorrência.
Esclarece ainda que lamenta profundamente as declarações envolvendo seu nome, refutando qualquer ato de violência contra quem quer que seja, negando categoricamente à acusação completamente falsa de agressão sexual feita em seu desfavor.
Ressalta, outrossim, que em mais de 30 anos de vida pública, jamais tivera seu nome ligado a qualquer ato criminoso ou que viesse a desabonar ou macular a sua imagem e carreira, seja de sua vida profissional ou pessoal.
Informa também que conhece a suposta vítima, mas jamais praticou os atos veiculados na imprensa, inclusive, tem conhecimento que a suposta vítima já esteve presente em diversas apresentações artísticas do Cantor, em ocasiões posteriores à falaciosa alegação, o que demonstra, claramente, que a narrativa publicada nunca ocorreu.
Assim, o cantor esclarece, por meio de sua assessoria, que os fatos publicados não são verdadeiros, repudiando veementemente os profissionais que praticam o jornalismo inverídico, sensacionalista e desarrazoado.”