A ex-ministro e ex-senadora Marina Silva (Rede) não se coloca como protagonista para a disputa presidencial de 2022. Ela sugere a construção de uma frente com “esquerda democrática, centro-esquerda e centro-direita” e indica uma preferência pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT).
“Não gosto de trabalhar com essas conjecturas. Depois de ter 1% dos votos numa eleição, e diante de tanta gente que teve um melhor desempenho, é difícil alguém fazer essa proposta”, disse Marina em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo. “A única coisa que posso dizer é que tenho me dedicado o tempo todo a construir o que é melhor para o Brasil. Tenho essa disposição para o diálogo. Não sou do tipo que acha que um bom projeto de país só funciona comigo.”
Segundo ela, Ciro “já tem o nome dele colocado desde o início, o que é legítimo”.
“O que estamos fazendo é um apelo ao campo da esquerda democrática não dogmática, da centro-esquerda, dos setores progressistas e de centro-direita que pensam em primeiro lugar no Brasil. É nesse lugar que estamos nos articulando, e com uma pessoa que tem uma experiência política, administrativa e de política nacional que já colocou seu nome, que é o Ciro Gomes. Ele está fazendo esse diálogo maior, que não é em torno do nome, mas do projeto”, afirmou ainda.
Em 2018, Marina recebeu 1.069.577 votos.
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