Um adolescente de 17 anos foi apreendido em Brasileia, interior do Acre, na noite dessa sexta-feira (18) por envolvimento na morte do preso monitorado Luã Silva Santos, de 30 anos, na quinta (17). A vítima foi morta com pelo menos cinco tiros em Epitaciolândia, cidade vizinha.
O menor foi achado em frente da casa da mãe pela Polícia Militar e o Grupo Especial de Fronteira (Gefron). Ele tentou fugir, mas foi alcançado pelas equipes. Com ele, a polícia disse que achou uma arma de fogo.
Ao G1, o delegado responsável pelas investigações, Luis Tonini, disse que o menor foi identificado no decorrer dos interrogatórios. Comparsas teriam indicado que o adolescente estava envolvido no crime e a polícia iniciou as buscas.
“Tinha ele e outro suspeito, que ainda não foi preso. A gente já tinha repassado para o pessoal da PM, estava em Brasileia e não em Epitaciolândia porque é de uma facção rival. Ele tentou correr, foi pego e questionado sobre o homicídio. A equipe também descobriu que ele tinha uma arma de fogo, que exibia nas redes sociais”, frisou.
Além do homicídio, o homem foi internado para cumprir medidas socioeducativas por porte ilegal de arma de fogo. As investigações apontam que o menor auxiliou o suspeito de matar o preso. Esse suspeito é de outra cidade, e como não conhecia a região onde a vítima morava, o menor teria teria orientado e levado o criminoso até a casa da vítima.
O adolescente falou que chamou um motorista de aplicativo e foi com o comparsa até o local do crime. Lá, o criminoso desceu para matar a vítima e o menor ficou dentro do carro armado esperando.
“Ele, praticamente, foi quem direcionou para o Luan a execução, mas ficou no carro também armado para garantir a fuga e garantir também que o motorista de aplicativo não fugisse. Se chegasse alguém da outra facção ele agiria”, complementou Tonini.
A motivação para o crime, segundo o delegado, é a briga entre as facções criminosas.
Por Aline Nascimento, G1 AC