30 novembro 2024

Brasil sofre, mas vence o México nos pênaltis e está na final dos Jogos Olímpicos

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A seleção brasileira de futebol masculino está na final dos Jogos Olímpicos! Nesta terça-feira (3), o Brasil fez um jogo duríssimo contra o México em Kashima, mas brilhou na cobrança das penalidades máximas (4 a 1) para garantir a classificação e mais uma medalha para o o Brasil.

Até aqui, a seleção comandada por André Jardine está invicta no torneio com três vitórias e dois empate. Além disso, está é a quinta final olímpica do Brasil, a terceira seguida, lembrando que a Canarinho é equipe com mais medalhas em Olimpíadas (seis) e vai em busca da segunda de ouro.

Agora, o Brasil aguarda o adversário na grande final dos Jogos Olímpicos, que saíra do confronto entre Japão e Espanha, logo mais, às 8h (de Brasília). A decisão acontece neste sábado (7), às 8h (de Brasília), valendo o bicampeonato para a seleção brasileira, e você acompanha ao vivo no Olimpíada Todo Dia.

O Brasil controlou o jogo desde o início, tendo a bola e trabalhando no campo de ataque. No entanto, a seleção brasileira pecou nas finalizações e levou pouco perigo ao gol do experiente Ochoa, que foi bastante acionado no primeiro tempo, ainda que fazendo defesas tranquilas. O México apostou nos contra-ataques e na velocidade de seus atacantes, mas também não chegou a assustar muito o goleiro Santos.

O ritmo caiu no segundo tempo, mas o Brasil teve sua melhor chance aos 36 minutos, em cabeceio de Richarlison na trave. Assim, a partida se encaminhou para a prorrogação, muito truncada e faltosa, com pouco jogo em si. Na decisão por pênaltis, entratanto, o Brasil brilhou e venceu por 4 a 1.

O time titular veio com uma mudança para o jogo contra o México: Matheus Cunha não se recuperou de contratura na coxa e Paulinho entrou em seu lugar. E a partida começou com ritmo intenso, com o Brasil levando perigo logo no primeiro minuto. O México já tratou de responder, mas a zaga brasileira se mantinha firme.

A seleção brasileira de futebol masculino tinha a posse da bola e trabalhava no campo de ataque em busca de espaços. Foi quando o experiente goleiro Ochoa começou a aparecer como um dos personagens deste primeiro tempo.

O arqueiro foi bastante exigido, fazendo, pelo menos, três boas e importantes defesas. Do outro lado, os mexicanos aceitavam a posse brasileira, esperando por um contra-ataque para usar a velocidade de seus atacantes. A posse de bola do Brasil chegou a 70%, mas a equipe não conseguia levar perigo real de gol à meta mexicana.

Os adversários, por sua vez, assustaram Santos nos minutos finais em jogadas justamente de contra-ataque. Foi o melhor momento do México no jogo, ligando o sinal de alerta da seleção para o segundo tempo. O placar seguiu inalterado para o intervalo.

Segundo tempo

O México voltou do vestiário tentando pressionar o Brasil, que logo retomou a posse da bola e o controle do jogo. A seleção brasileira seguia trocando passes em busca de espaços, mas ainda tinha dificuldade em criar chances reais de gol. Os mexicanos marcavam bem Douglas Luiz e Bruno Guimarães, complicando a saída de bola do Brasil.

O roteiro seguia o mesmo e o México parecia confortável com o placar e o modo com que o jogo se desenrolava. A seleção brasileira continuava com a posse de bola, mas à medida que o gol não saía, o nervosismo crescia dos dois lados. Com isso, o jogo ficou mais faltoso e os jogadores chegaram a se estranhar algumas vezes.

A partida era muito amarrada e o Brasil chegou a sua melhor chance aos 36 minutos do segundo tempo, quando Richarlison carimbou a trave com belo cabeceio. Na sobra, ele tentou o cruzamento, mas Martinelli não chegou para finalizar. Com isso, o jogo se encaminhou para a prorrogação.

Nada mudou no começo da prorrogação, com o Brasil no campo de ataque e o México fechando a casinha. A dificuldade na criação, entretanto, se mantinha na equipe brasileira, que insistia e pressionava, mas não tinha sucesso. O nervosismo tomava conta do time, que parecia encurralado. E mais uma vez, placar inalterado ao fim da primeira etapa do tempo extra.

Na segunda, tinha mais falta que jogo. Já eram 47 infrações dos dois times no total, que não conseguiam mais desenvolver jogadas. O Brasil ainda insistia no campo de ataque, mas os goleiros se quer apareciam no jogo, sendo pouco exigidos. Com isso, nada de a rede balançar e a decisão foi para as penalidades máximas.

E nos pênaltis, o Brasil enfim brilhou. Santos defendeu a primeira cobrança, enquanto Vásquez carimbou a trave na segunda. Daniel Alves, Gabriel Martinelli e Bruno Guimarães converteram as suas cobranças e Reinier estufou as redes para decretar a classificação.

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