5 novembro 2024

Istoé/Sensus: Lula lidera com 43,3%; Bolsonaro tem 28,8%

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 43,3% das intenções de voto e lidera a pesquisa eleitoral divulgada pela revista IstoÉ em parceria com o instituto Sensus, divulgada nesta quarta-feira (13/04).

Em seguida, aparecem os nomes do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), com 28,8%, seguido por Ciro Gomes (PDT) com 6,3%, e por João Doria (PSDB) com 2,6% das intenções de votos – o.

Em quinto, está o deputado André Janones (Avante), com 2%. Depois vêm Vera Lucia (PSTU), com 1,1% e a senadora Simone Tebet (MDB), com 0,8%. 7,8% dos entrevistados dizem que vão votar em branco ou nulo, e 7,1% dizem não saber ou não responderam em quem votarão.

Segundo o cientista político Ricardo Guedes, presidente do instituto Sensus, o cenário atual dá a Lula a marca de 50,8% dos votos válidos, o que poderia lhe garantir a eleição diretamente no primeiro turno.

O ex-presidente também lidera todos os cenários em segundo turno, enquanto Bolsonaro estaria em empate técnico, na margem de erro com Ciro Gomes e João Doria.

Lula lidera em quase todas as regiões

Os dados mostram que Lula lidera nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, tem mais votos femininos, é o nome favorito entre a população de menor renda e ocupa a liderança em todas as faixas etárias.

Bolsonaro lidera apenas na região Sul, e é o favorito entre os homens e entre a população de escolaridade e renda mais elevada.

Contudo, a pesquisa mostra que Bolsonaro não seria reeleito nem se fosse para o segundo turno, por conta da sua alta rejeição (53,9%) e da desaprovação recorde de seu governo: 59% dos eleitores consideram ruim sua gestão.

Além disso, 27,7% consideram a administração Bolsonaro ótima ou boa, enquanto 44,8% julgam-na ruim ou péssima – segundo Guedes, uma avaliação favorável abaixo de 40% torna a candidatura “inviável”.

A pesquisa IstoÉ/Sensus ouviu 2 mil eleitores em 108 cidades de 24 estados entre os dias 08 e 11 de abril, já sem o ex-juiz Sergio Moro como candidato presidencial. A margem de erro é de 2,2% para mais ou para menos.

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