Trinta anos após o desaparecimento de Leandro Bossi, de Guaratuba, Costa Paraná, o governo do estado informou nesta sexta-feira dia 09, que os ossos analisados correspondiam ao material genético do menino.
Segundo os especialistas responsáveis pela análise, as amostras analisadas foram 99,9% compatíveis com o material coletado da mãe de Leandro.
O Secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita, informou em entrevista coletiva sobre a identificação dos restos mortais, que contou com a presença de representantes da Polícia Científica, da Polícia Federal e do Serviço de Investigação de Menores Desaparecidos (Sicride). O secretário não detalhou quais ossos foram usados no processo, quando foram analisados ou quando o material genético foi identificado.
Nenhuma informação foi divulgada sobre a causa da morte de Leandro ou possíveis autores.
Ao g1, o Governo do Estado do Paraná afirmou que “o segmento analisado está no IML”. Segundo Mesquita, a confirmação foi baseada em oito amostras analisadas e comparadas com base no material genético de três mães. “Os resultados de hoje terão algum impacto na investigação do homicídio. Agora teremos que analisar a investigação”, disse o secretário.
Ainda segundo Mesquita, o próximo passo possível após esse anúncio é o envio de laudo pericial pela Polícia Federal em Brasília. De acordo com o documento, o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) poderá fazer um relatório final sobre a investigação sobre o desaparecimento de crianças. A chefe e representante do Sicride, Patrícia Nobre, disse que a família de Leandro foi informada da confirmação do material genético antes do anúncio desta sexta-feira (10).