A pouco mais de um mês para a votação, a campanha eleitoral dos candidatos ao Governo no Acre já conta com o empurrãozinho que possibilita decolar: o repasse do fundo partidário.
Alguns receberam mais outros menos, mas o dinheiro já está na conta dos sete candidatos e, juntos, somam quase R$ 15 milhões.
David Hall é o que menos terá verba para gastar. Recebeu R$ 100 mil do seu partido, o Agir. Em seguida, vem o candidato do Psol, Nilson Euclides, que recebeu R$ 213.285,92.
Os dois ficam atrás – e muito – do candidato do PT, Jorge Viana, que recebeu do Partido dos Trabalhadores R$ 750 mil, mas teve um acréscimo de R$ 250 mil que chegaram por meio de doações.
Quem abre a casa dos milhões no recebimento do fundo eleitoral é a candidata do MDB, Mara Rocha, que recebeu R$ 2,900 milhões da direção nacional.
O senador Petecão, candidato ao Governo pelo PSD, é o terceiro com maior verba: R$ 3 milhões.
Marcio Bittar (União Brasil) recebeu um pouco mais: R$ 3.201.985,10 da direção nacional e outros R$ 100 mil da direção estadual da sigla.
Quem vai ter mais dinheiro para gastar é o governador Gladson Cameli, que é candidato à reeleição. O governador recebeu R$ 4.079.983,99 da direção nacional do Progressistas.
O que é fundo eleitoral?
O fundo eleitoral foi aprovado no Congresso Nacional e sancionado pelo então presidente Michel Temer (MDB) em 2017 e serve para compensar a proibição do financiamento empresarial das campanhas, decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2015.
Esse montante é distribuído entre os 32 partidos. Neste ano, o maior beneficiário é o União Brasil, com R$ 758 milhões.