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Taxistas são resgatados após ficarem atolados dois dias em ramal que liga duas cidades do Acre

Inaugurado há pouco mais de um mês, quando foi apresentado como uma alternativa de tirar Porto Walter do isolamento terrestre, o ramal Barbary, que liga a cidade a Cruzeiro do Sul, já registra má condição de trafegabilidade. O Pelotão de Trânsito precisou ir até o local para resgatar três taxistas que ficaram atolados no ramal.

Este acesso entre as duas cidades é uma estrada de terra, de mais ou menos 84 km, e agora moradores das duas cidades podem fazer o percurso por esse trecho. A abertura foi feita em setembro, porém, como já era previsto, deve apresentar problemas durante o período de chuva.

Com essa via, a viagem entre as duas cidades agora pode ser feita em 4 horas e meia e não só por rio, como antes. Além disso, ao ter acesso a Cruzeiro do Sul, pode seguir para outras cidades pela BR-364.

Porém, o governo não teve previsão de quando deve asfaltar o acesso. O tenente Robson Belo, comandante do Pelotão de Trânsito em Cruzeiro do Sul, conta como foi o resgate.

“A gente teve a informação de que três taxistas estariam isolados há mais de dois dias. A polícia fez um diálogo com outras instituições e foi decidido que enviaremos uma equipe nossa. Encaminhados o grupamento de operações especiais, que foram de quadriciclo, com equipamentos necessários para fazer o resgate. Os passageiros já tinham conseguido sair do local porque conseguiram carona com outras pessoas, já os taxistas precisavam de um apoio específico”, conta.

O tenente destaca ainda que, por ser um ramal novo, é necessário uma atenção redobrada, principalmente nesse período chuvoso.

“É um ramal novo, como todo ramal novo, a gente sabe que ainda não assentou, então a gente precisa que tenha uma atenção e, ao entrar numa crise dessa consiga sair, tanto equipamentos, como alimentação, se não tivessem acesso estaria com uma certa preocupação quanto a sua condição física. Diversos ramais que ocorrem esse tipo de problema, isolando esses locais, é importante que se tenha essa atenção ao sair de casa”, finaliza.

Colaborou Bruno Vinicius, da Rede Amazônica Acre.