A Advocacia-Geral da União (AGU) identificou 100 empresas suspeitas de financiar os ônibus que levaram os bolsonaristas a Brasília para tentativa de golpe no último domingo (8). A AGU vai apresentar nesta terça-feira (10) o primeiro lote de ações contra esses grupos privados.
Segundo o portal de notícias g1, além de bancarem os ônibus, o dinheiro das entidades privadas também arcaram com custos dos acampamentos em frente ao QG do Exército, onde acontecia os preparativos para a tentativa de golpe.
As medidas da Advocacia-Geral junto à Justiça Federal no Distrito Federal têm a intenção de bloquear os bens em nomes dessas empresas. Outro objetivo é usar esses recursos para cobrir os prejuízos provocados ao patrimônio. O ministro da Justiça, Flávio Dino, contou na segunda-feira (9) que a Polícia Federal já identificou financiadores dos atos em dez estados diferentes.
As 100 empresas identificadas pela AGU estão distribuídas em vários estados do Brasil, mas principalmente sediadas no Mato Grosso e em Santa Catarina. Flávio Dino afirma ainda que muitas dessas empresas são ligadas ao agronegócio.
