POR G1

Marcus Cavalcante (PDT) deve assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), após Luiz Tchê (PDT), eleito com 7.390 votos, ser escolhido pelo governador Gladson Cameli para chefiar a Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio (Seprod).
Natural de Feijó, no interior do Acre, Marcus Antônio Cavalcante Lima tem 56 anos. Engenheiro agrônomo e empresário, ele tentou reeleição em 2022, levando 5.520 e não foi eleito. O deputado estadual é irmão do prefeito da cidade de Feijó, Kiefer Cavalcante (PP).
Em 2004, Marcus Cavalcante concorreu para o cargo de vereador de Feijó, em 2008 também concorreu para vice-prefeito da mesma cidade e em 2018 se elegeu deputado estadual.
Tchê foi empossado como secretário da Seprod no último domingo (1º). Com isso, ele se afasta do cargo de deputado, do qual foi diplomado no dia 17 de dezembro pelo Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) junto com os demais candidatos eleitos.
A cerimônia de posse para cargos legislativos – como os de senadores, deputado federal e estadual – acontece 1º de fevereiro de 2023.
50% reeleitos
Dos 24 deputados estaduais eleitos em outubro de 2022 no Acre, 12 já ocupam uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac). Assim, a taxa de renovação da Casa nestas eleições foi de 50%.
O governador reeleito, Gladson Cameli (Progressistas) deve se deparar com mais oposição no Legislativo Estadual, a partir de 2023, e com o desafio de unificar a base aliada em nome de melhores condições de governabilidade.
É que, até 2021, os partidos da base representavam metade dos deputados acreanos e o percentual de oposição cresceu em número de deputados estaduais eleitos neste domingo. Segundo levantamento feito com base nas coligações, a nova composição da Aleac vai ter 14 parlamentares de oposição e 10 de base. O PDT foi o partido com mais deputados eleitos.
O número de mulheres eleitas para o poder legislativo acreano também reduziu. Em 2018, foram quatro deputadas estaduais escolhidas nas eleições e este ano baixou para três, sendo duas reeleitas.
Em 2022, as vagas foram disputadas por 359 candidatos, segundo dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Veja quem são os deputados
Nicolau Junior (Progressistas) – 16.636 votos (reeleito);
Maria Antônia (Progressistas) – 10.485 votos (reeleita);
Emerson Jarude (MDB) – 8.540 votos;
Manoel Moraes (Progressistas) – 8.479 votos (reeleito);
Gilberto Lira (União Brasil) – 8.407 votos;
Clodoaldo Rodrigues (Republicanos) – 8.227 votos;
André da Droga Vale (Podemos) – 8.157 votos (reeleito);
Pedro Longo (PDT) – 7.732 votos (reeleito);
Tchê (PDT) – 7.390 votos (reeleito) – Quem assume é Marcus Cavalcante (PDT)
Fagner Calegário (Podemos) – 7.112 votos (reeleito);
Luiz Gonzaga (PSDB) – 6.680 votos (reeleito);
Whendy Lima (União Brasil) – 6.673 votos (reeleito);
Tadeu Hassem (Republicanos) – 6.175 votos;
Adailton Cruz (PSB) – 6.157 votos;
Drª Michelle Melo (PDT) – 5.990 votos;
Edvaldo Magalhães (PCdoB) – 5.822 votos (reeleito);
Afonso Fernandes (PL) – 5.731 votos;
Antonia Sales (MDB) – 5.720 votos (reeleita);
Tanizio Sá (MDB) – 5.703 votos;
Chico Viga (PDT) – 5.601 votos (reeleito);
Gene Diniz (Republicanos) – 5.512 votos;
Arlenilson Cunha (PL) – 5.471 votos;
Pablo Bregense (PSD) – 5.386 votos;
Eduardo Ribeiro (PSD) – 4.810 votos.
O que faz um deputado estadual
Deputados estaduais representam o poder Legislativo em seus respectivos estados em mandatos de quatro anos cada, sem limite de continuidade (diferentemente do governador, que pode ocupar o cargo por, no máximo, dois mandatos seguidos). Cabe a eles o papel de propor, emendar, alterar ou revogar as leis locais – sem conflitar com as mesmas diretrizes impostas pela Constituição, texto válido em todo território nacional.







