Os debates orais, nesta quinta-feira (26), começaram com o promotor Teotônio Rodrigues, que iniciou ressaltando que o caso trata de um assunto sério e que deve ser debatido, que é o uso de armas, especialmente em locais como boates.
O promotor destaca que confusões envolvendo bebidas alcoólicas e boates são relativamente comuns. Mas por se tratar de um policial federal, se esperaria uma postura diferente de Victor Campelo nessa situação, por se tratar de um policial federal, uma autoridade.
O promotor questiona o perigo que Victor alegou estar passando no momento dos disparos. De acordo com ele, os tiros devem ser efetuados diante de risco real de morte, o que não era o caso, segundo o promotor. Como argumento, exibiu o laudo que atestou os ferimentos de Victor na noite de 2 de julho de 2016.
O promotor Teotônio também ressalta a importância de uma resposta à altura a um caso como esse, que, segundo ele, pode se tornar mais comum. Ele cita exemplos de casos semelhantes no Acre e em todo Brasil.
“A questão não é se vai acontecer de novo, é quando”.
Por G1/AC
