As enchentes no Acre têm sido um problema recorrente nos últimos anos, causando prejuízos e transtornos para a população local. O Rio Acre, que corta o estado, tem registrado um aumento no nível das águas nas últimas semanas, atingindo a marca de 16,71 metros nesta segunda-feira (28).
O efeito mais visível da enchente pode ser observado no calçadão da Gameleira, um dos locais mais frequentados pelos rio-branquenses no fim das tardes. Com o aumento do nível do Rio Acre, as águas já invadiram parte do calçadão, impedindo o acesso de pedestres e tornando o espaço inutilizável para a prática de atividades físicas e lazer.
Além do calçadão da Gameleira, outras áreas da capital Rio Branco também têm sido afetadas pela enchente, como o bairro da Baixada da Sobral, que já está completamente alagado. De acordo com a Defesa Civil do estado, cerca de 10 mil pessoas já foram afetadas pelas cheias dos rios.
As chuvas intensas e constantes são apontadas como as principais causas das enchentes no Acre. Além disso, a falta de investimentos em infraestrutura, como obras de drenagem e contenção de cheias, agrava ainda mais a situação.
A população local tem se mobilizado para prestar ajuda aos afetados pelas enchentes, arrecadando alimentos, roupas e outros itens de primeira necessidade. O governo do estado também tem tomado medidas para minimizar os impactos da enchente, como a distribuição de kits de ajuda humanitária e o apoio às famílias desabrigadas.
No entanto, é preciso que sejam tomadas medidas mais efetivas e de longo prazo para prevenir as enchentes no Acre e garantir a segurança e o bem-estar da população. É fundamental que haja um investimento em infraestrutura para conter as cheias dos rios e para garantir a segurança das pessoas que vivem nas áreas afetadas. Além disso, é necessário um trabalho de conscientização da população sobre a importância da preservação ambiental e do uso racional dos recursos naturais, a fim de minimizar os efeitos das mudanças climáticas e evitar desastres como as enchentes.