O Técnico de Enfermagem do Hospital de Urgências de Goiânia, Davi Silva Pedrosa, que havia completado 41 anos, foi brutalmente assassinado na última sexta-feira (3). Seu corpo só foi encontrado três dias depois, no domingo (5), em seu próprio apartamento na região leste de Goiânia.
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), assim que acionada, conseguiu efetuar a prisão do suspeito em flagrante em menos de 24 horas de investigação. Segundo o delegado Vinícius Teles, o corpo só foi encontrado quando os amigos da vítima deram falta dele e acionaram a polícia.
O autor do crime é um homem de 19 anos, casado e com um filho de seis meses. O famoso “sigilo”, conhecido pela comunidade LGBTQIAPN+, acende um alerta para os perigos que existem em levar um desconhecido até a sua casa.
A investigação da Polícia Civil apontou que os dois se conheceram casualmente em uma praça e trocaram contatos. “Se encontraram no apartamento do Davi para terem relações e, no momento do ato, o rapaz se arrependeu”, contou o delegado Vinícius Teles.
Ao tentar ir embora, o acusado alega que foi impedido de sair e que Davi disse para ele que enquanto os dois não “ficassem juntos” ele não ia sair do apartamento. “Ele mesmo confessa que em nenhum momento a vítima partiu para agressão física. Ele que avançou com a faca no momento que Davi se distraiu, desferindo vários golpes contra o pescoço e o tórax da vítima”, explicou Vinícius.
Após cometer o homicídio, o suspeito roubou alguns pertences da casa da vítima. Ele levou uma mochila, cartões bancários, documentos e um celular, que foi vendido e localizado pela Polícia Civil.
De acordo com a Polícia Civil, o autor do crime responderá por homicídio qualificado por motivação fútil. Está à disposição do Poder Judiciário e será encaminhado à Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia.
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