30 outubro 2024

Jovem é condenado a 12 anos de prisão por assassinar gamer em Rio Branco

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Evan Cley da Rocha foi condenador por matar o gamer Carlos Antônio Coutinho de Souza — Foto: Reprodução

Evan Cley Gomes da Rocha foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato do gamer Carlos Antônio Coutinho de Souza em novembro de 2021, em Rio Branco. O júri popular ocorreu nesta segunda-feira (10) na 1ª Vara do Tribunal do Júri da cidade. O crime ocorreu no bairro Vila Acre, região do Segundo Distrito de Rio Branco, e foi motivado por ciúmes. Carlos Coutinho era um gamer e influenciador conhecido no jogo eletrônico Free Fire e morreu depois de levar uma facada no pescoço enquanto voltava do trabalho em uma bicicleta.

A sentença determinou que Evan Cley cumpra pena por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe e recurso que dificultou defesa da vítima, em regime fechado. Entretanto, o réu teve o direito de recorrer em liberdade da sentença deferido pela Justiça, destacando que o rapaz está solto há cerca de oito meses e não há fato novo a justificar o decreto preventivo.

As investigações revelaram que Evan Cley cometeu o crime depois de descobrir que tinha sido traído pela namorada com a vítima. Ele confessou o crime e disse que agiu por ciúmes. Além disso, o acusado teria pego uma faca do seu trabalho e esperou pela vítima, que passava pelo Ramal da Castanheira, para atacá-lo de forma surpresa. A polícia verificou que Evan Cley já estava planejando o crime por meio de postagens em suas redes sociais que falavam sobre morte e “talaricagem”.

Ao analisar postagens de acusado nas redes sociais, polícia constatou que ele planejava o crime — Foto: Reprodução

Ao analisar postagens de acusado nas redes sociais, polícia constatou que ele planejava o crime — Foto: Reprodução

Durante o julgamento, o Ministério Público do Acre também denunciou o líder religioso Richarlison Lima dos Santos por ajudar Evan Cley a fugir do flagrante policial, mas ele foi absolvido por entender que não ficou comprovada essa fuga já que a polícia ainda não estava atrás do acusado.

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