9 outubro 2024

Acre registra a maior taxa de analfabetismo da região Norte , segundo IBGE

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O estado do Acre apresentou a maior taxa de analfabetismo da região Norte em 2022, atingindo 8,5%. Esses dados foram revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Educação 2022, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira (7).

Essa taxa representa uma queda de 2,4 pontos percentuais em comparação com o levantamento anterior realizado em 2019. Naquela época, 10,9% da população acreana com mais de 15 anos era analfabeta.

De acordo com os números, aproximadamente 57 mil pessoas com 15 anos ou mais são analfabetas no Acre. Na pesquisa anterior, esse número era de 68 mil habitantes do estado nessa situação.

A Secretaria Estadual de Educação (SEE) reconhece a importância de oferecer oportunidades de alfabetização para aqueles que não sabem ler e escrever. A SEE ressaltou que, apesar dos desafios enfrentados durante a pandemia, com o retorno das aulas presenciais e os investimentos do governo na Educação, o programa de alfabetização de jovens e adultos será retomado no segundo semestre deste ano, e a meta estabelecida para 2025 será alcançada.

Os idosos são a faixa etária com a maior proporção de analfabetos no estado, representando 28,6% do total. Essa também é a faixa etária com o maior número de analfabetos em todo o país. Dos 9,5 milhões de analfabetos no Brasil, 5,1 milhões têm mais de 60 anos.

Em termos absolutos, no Acre, há 25 mil idosos com mais de 60 anos que são analfabetos, 48 mil pessoas acima dos 40 anos nessa condição e 55 mil com idade superior a 25 anos que não sabem ler e escrever.

Quanto à raça, 85,9% dos analfabetos no Acre são pretos ou pardos, o que representa 49 mil pessoas com 15 anos ou mais. Entre os brancos, o percentual é de 12,3%, o equivalente a 7 mil pessoas.

Em relação ao gênero, existem 30 mil homens analfabetos com 15 anos ou mais no Acre, representando 52,6% do total. Já entre as mulheres, a taxa de analfabetismo é menor, atingindo 47,4%, o que significa 27 mil pessoas sem saber ler e escrever.

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