Uma nova e perigosa droga tem despertado preocupação no Acre. Conhecida como K9, essa maconha sintética vem ganhando espaço entre os usuários da Cracolândia, no centro de São Paulo, e agora está se espalhando rapidamente pela capital acreana, Rio Branco. As autoridades têm emitido alertas sobre os efeitos devastadores dessa substância, que está se tornando um flagelo para os serviços de saúde e segurança pública.
Segundo os peritos da Polícia Técnica da Polícia Civil do Acre (PCCA), a K9 é classificada como uma maconha sintética, fabricada a partir da mistura de produtos químicos industriais e moléculas sintéticas de THC (tetra-hidrocanabinol), principal componente psicoativo da maconha. Essa mistura é pulverizada sobre qualquer tipo de erva seca, como capim, e embalada em pacotes coloridos e brilhantes, muitas vezes disfarçada como incenso ou ervas aromatizadoras.
Uma das principais características da K9 é que ela se assemelha visualmente à maconha natural, mas não possui seu aroma característico. Essa maconha sintética é produzida para enganar os usuários, apresentando uma aparência semelhante à maconha convencional, embora seja completamente diferente em termos de efeitos e composição química.
A K9 tem se mostrado extremamente perigosa, levando os usuários a um estado de descontrole e agressividade intensa, o que tem sido comparado a um comportamento de “zumbi”. Os efeitos psicoativos dessa droga sintética são altamente imprevisíveis e podem causar danos severos à saúde física e mental dos usuários. Além disso, há relatos de casos de overdose e até mesmo de morte relacionados ao consumo dessa substância.