25 novembro 2024

Arquiteta Marlúcia Cândida vai apresentar projeto de UTI Neonatal do Acre em evento na Califórnia

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

A arquiteta e conselheira do Instituto Niemeyer de Políticas Urbanas, Científicas e Culturais, Marlúcia Cândida, foi convidada para apresentar um painel na ANFA [Academy of Neuroscience for Architecture], em San Diego, na Califórnia, em setembro.

Em sua apresentação, Marlúcia vai falar sobre o projeto que desenvolve na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Santa Juliana, em Rio Branco, no Acre. “Esse projeto está sendo todo desenvolvido baseado nos estudos da Neurociência Aplicada à Arquitetura”, observa.

A ANFA é uma organização sem fins lucrativos, cuja missão é promover e avançar o conhecimento, que liga a pesquisa em neurociência a uma compreensão crescente das respostas humanas ao ambiente construído.

Estudante de neurociência aplicada a Arquitetura há alguns anos, Marlúcia compõe o grupo de estudos da NeuroArq Academy no Brasil e foi a partir daí que a arquiteta conheceu e passou a participar de encontros online da ANFA.

“Com a neurociência aplicada à Arquitetura, o projeto é todo elaborado com base científica. Portanto, não existe ‘eu acho’, ‘é tendência’, ‘é meu estilo’, ‘eu vi fazerem assim’, etc. Mas, sim, estudos científicos para criarmos conceito de uma arquitetura mais humanizada. Olhamos o ambiente e seus usuários através dos sentidos da audição, gustação, visão, cheiro e tato. Trabalhamos o pertencimento através das memórias positivas e negativas. Introduzimos a natureza nos ambientes através do design biofílico. Tornamos, assim, a arquitetura saudável e curativa”, explica Marlúcia.

Ainda segundo a ex-primeira-dama do Acre, o projeto da UTI Neonatal do Hospital Santa Juliana reúne os elementos fundamentados em trabalhos científicos para ajudar no bem-estar e cura do paciente, bem como dos colaboradores e familiares.

“Nesse projeto, de maneira sútil, introduzi a nossa cultura local com as lendas, os rios, a fauna e a flora. Isso dá pertencimento. Trabalhei com cores, sons, aromas para o ambiente ser saudável e acolhedor. Para amenizar o sofrimento. Para ser curativo”, salienta Marlúcia.

Leia também: Arquiteta acreana Marlúcia Cândida é indicada para conselheira do Instituto Niemeyer

Via Agazeta/Maria Meirelles

Veja Mais